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Sem migração, população americana de 48 estados encolheria

Alex Tanzi

10/01/2019 11h33

(Bloomberg) -- As crianças brancas foram minoria entre os nascimentos em 13 estados dos EUA mais o Distrito de Colúmbia, segundo dados de 2017 divulgados pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

No Havaí, menos de uma em cada cinco crianças é filha de mãe branca de raça única, não-hispânica; no Novo México, na Califórnia, no Texas e em Washington DC, o mesmo se deu com menos de um terço dos nascimentos.

No Novo México, a maioria das crianças nasceu de mães hispânicas, com cerca de duas crianças hispânicas nascidas para cada criança branca não-hispânica. No outro extremo, no Maine, na Virgínia Ocidental e em Vermont, nasceram mais de 40 crianças brancas para cada criança hispânica.

No total, nasceram 3.855.500 crianças nos EUA em 2017.

A Califórnia lidera entre os estados, com 471.658 nascimentos, seguida pelo Texas, Nova York e Flórida.

Dakota do Sul e Utah foram os únicos estados com taxas de fertilidade acima do nível de reposição -- um equilíbrio com crescimento populacional plano alcançado apenas por novos nascimentos, sem migração. Em outras palavras, a população dos 48 estados restantes mais o Distrito de Colúmbia teria encolhido se não houvesse migração interna ou internacional. Dakota do Sul teve a maior taxa de fertilidade total dos EUA (2.227,5 nascimentos por 1.000 mulheres).

Na maioria dos estados, os nascimentos de hispânicos superaram os nascimentos de negros e não-hispânicos. Ao todo, nasceram cerca de 333.000 crianças hispânicas a mais do que crianças negras em 2017. Mais da metade dos nascimentos de bebês hispânicos do país veio de apenas três estados: Califórnia, Texas e Flórida.

Mas os nascimentos de bebês negros superaram os de hispânicos por uma proporção superior a três para um na Louisiana, no Alabama, na Carolina do Sul, em Ohio, na capital do país e no Mississippi, onde nasceram 10 bebês negros para cada hispânico, a maior proporção na comparação relativa.