Ex-mulher do ano do SocGen não ganha nada após perder processo
(Bloomberg) -- Uma executiva que foi eleita a mulher do ano no Société Générale perdeu um processo pelo qual tentava obter 5,2 milhões de euros (US$ 5,8 milhões).
Zeina Bignier foi demitida depois que colegas a acusaram de ser desrespeitosa e perder o controle. Seus superiores decidiram que o comportamento da ex-funcionária não era apropriado para seu cargo de gerência. As reivindicações de Bignier foram rejeitadas pelos juízes do tribunal do trabalho em Paris na quinta-feira.
Bignier diz que foi assediada por seus gerentes e diretores da área de compliance e, então, foi demitida sem motivo e de repente em 2016. A ex-executiva do SocGen sustenta que ainda está sofrendo de esgotamento três anos após sua demissão.
Aos 21 anos e funcionária do banco com sede em Paris, Bignier foi nomeada Mulher do Ano em 2006. No início dos anos 2000, organizou e liderou uma unidade para originação do setor público e trabalhou na reestruturação da dívida grega.
Representantes do SocGen e a advogada de Bignier, Valerie Meimoun-Hayat, não responderam imediatamente aos pedidos de comentários sobre a sentença. Um funcionário do tribunal leu o resultado da decisão por telefone, mas as informações completas ainda não estarão disponíveis por semanas.
Em uma audiência no mês passado, o advogado do SocGen, Arnaud Chaulet, iniciou sua preleção admitindo que Bignier tinha um bom desempenho. Mas ele disse que as preocupações com seu estilo de gestão já existiam há muito tempo e se intensificaram nos meses antes de ela ser demitida.
A advogada de Bignier reconheceu que sua cliente tinha uma "personalidade forte", mas que as acusações eram baseadas em boatos.
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