ByteDance lança motor de busca na China parecido ao do Google
(Bloomberg) -- A chinesa ByteDance lançou um motor de busca muito parecido com o do Google, cuja homepage traz informações claras e de forma organizada, mas os resultados são altamente filtrados, de modo a não violar as regras de um dos regimes de Internet mais censurados do mundo.
No entanto, a ByteDance, que criou aplicativos populares como o viral serviço de vídeos curtos TikTok, representa a maior ameaça ao rival Baidu. Após a saída do Google do mercado em 2010 devido à censura do governo, o Baidu desfrutou de quase um monopólio no segmento de buscas na Internet na China. A ByteDance ainda não exibiu produtos patrocinados ou anúncios em seu feed de pesquisa, mas os resultados priorizam o conteúdo de seu próprio aplicativo de notícias Toutiao.
A ByteDance, a startup mais valiosa do mundo de acordo com a CB Insights, evoluiu de um agregador de notícias para uma gigante de redes sociais, desafiando competidores como Tencent e Alibaba em quase tudo, como mensagens, colaboração no trabalho e jogos de vídeo. Mas o novo serviço terá de atuar com cautela na China, onde Pequim censura qualquer conteúdo que julgue indesejável. A empresa já foi forçada a fechar vários aplicativos no passado.
Uma porta-voz da ByteDance não quis comentar. Em um post anterior, a empresa havia dito que estava desenvolvendo um mecanismo de busca geral que visava criar uma experiência de usuário ideal "de zero a um". A empresa não tem planos por enquanto de oferecer um aplicativo de busca para dispositivos móveis.
O Baidu, por sua vez, se esforça para permanecer relevante na era da tecnologia móvel, à medida que usuários e anunciantes gravitam para aplicativos de smartphones como o Toutiao e o WeChat, da Tencent. Um porta-voz da empresa não quis dar entrevista, mas se referiu aos comentários feitos na semana passada pelo gerente-geral da unidade móvel Ping Xiaoli, que destacou o bom desempenho do Baidu ao conseguir superar novos competidores no passado.
--Com a colaboração de Gao Yuan e Shelly Banjo.
Para contatar a editora responsável por esta notícia: Daniela Milanese, dmilanese@bloomberg.net
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