Amazônia acende outro sinal amarelo para mercado, diz JPMorgan
(Bloomberg) -- Os incêndios na floresta amazônica podem acabar penalizando decisões de investimento no mercado acionário da maior economia da América Latina, segundo o JPMorgan.
"Somos resistentes em atribuir o recente desempenho fraco das ações brasileiras à comoção global com a Amazônia", escreveram estrategistas do JPMorgan, liderados por Emy Shayo Cherman, em relatório de 27 de agosto. "Mas reconhecemos que isso entrou para a lista de sinais amarelos", disseram eles, reiterando recomendação overweight para ações do Brasil.
O JPMorgan disse que possíveis sanções e restrições comerciais representam riscos, mas acrescentou que o fim do acordo comercial entre União Europeia e Mercosul não é provável neste momento.
"Do ponto de vista de investimentos, acreditamos que as decisões não foram prejudicadas pelo ruído em torno da Amazônia, mas poderiam vir a ser no futuro", escreveram os estrategistas.
O Ibovespa caiu mais de 4% desde o início de agosto, rumo à maior queda mensal em mais de um ano. O JPMorgan espera que o Ibovespa encerre o ano a 108.000 pontos, um retorno potencial de cerca de 10% em relação aos níveis atuais.
--Com a colaboração de Bruce Douglas e Felipe Marques.
Para contatar o editor responsável por esta notícia: Patricia Xavier, pbernardino1@bloomberg.net
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