Rio Tinto corta meta de produção de minério após ciclone
(Bloomberg) -- A Rio Tinto foi obrigada a cortar a meta de produção de minério de ferro diante do impacto da passagem de um ciclone nas operações pelo segundo ano consecutivo.
A segunda maior mineradora de ferro do mundo, que tinha como meta produzir volume recorde este ano, disse que agora a produção será entre 324 milhões e 334 milhões de toneladas em comparação com o guidance anterior entre 330 milhões e 343 milhões de toneladas.
O minério de ferro subiu para uma máxima histórica em 2019 após interrupções no fornecimento, incluindo ciclones na Austrália e o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho. Os preços devem cair este ano com a recuperação dos maiores fornecedores globais. Juntas, Rio Tinto, BHP e Vale adicionariam 44 milhões de toneladas de produção, segundo estimativas da Bloomberg Intelligence.
Na segunda-feira, a Rio Tinto disse que suas operações em Pilbara, no oeste da Austrália, estavam sendo retomadas "progressivamente" após a passagem de um ciclone no início deste mês. Ainda assim, a empresa afirmou que estradas, infraestrutura elétrica e de comunicações e acomodações foram danificadas.
"Todas as minas sofreram alguma interrupção e levarão tempo para voltar às operações normais", disse a Rio Tinto em comunicado.
A mineradora, com sede em Londres, esperava uma recuperação da divisão de minério de ferro, que responde por mais de 40% das vendas, após um ano difícil em 2019. A unidade é, de longe, a mais rentável da Rio Tinto, mas a empresa assustou o mercado no ano passado ao dizer duas vezes que não seria capaz de atingir as metas após erros de planejamento para as minas e danos causados por um ciclone.
A Rio Tinto tem meta de longo prazo de produzir 360 milhões de toneladas de minério de ferro por ano até 2022.
Para contatar o editor responsável por esta notícia: Daniela Milanese, dmilanese@bloomberg.net
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