Surtos podem desacelerar economia dos EUA, diz Fed de Chicago
(Bloomberg) -- Surtos recorrentes de coronavírus devem segurar o crescimento econômico dos Estados Unidos e manter o desemprego em níveis elevados nos próximos anos, disse o presidente do Federal Reserve Bank de Chicago, Charles Evans.
"Minha previsão pressupõe que o crescimento seja adiado pela resposta a surtos localizados intermitentes - que podem ser agravados pela reabertura mais rápida do que o esperado", afirmou Evans na quarta-feira em comentários preparados para um evento virtual.
"Nesse ambiente, muitos recursos serão dedicados à saúde e à segurança. Presumo que as soluções de saúde se tornem amplamente disponíveis à medida que avancemos até 2022", com o retorno a operações "mais normais" até o fim do ano, disse Evans.
O presidente do Fed de Chicago apontou a mediana das projeções publicadas pelos formuladores de políticas do Fed em 10 de junho, segundo as quais a taxa de desemprego nos EUA pode ser de 5,5% até o final de 2022. A taxa aumentou de 3,5% em fevereiro para 14,7% em abril, e depois caiu para 13,3% em maio, já que muitas cidades suspenderam as quarentenas.
Agora, pequenas empresas em novos epicentros do vírus como Texas e Arizona começam a registrar menor movimento de consumidores com o aumento de casos, e alguns bares e restaurantes estão novamente fechando as portas.
"Até que o vírus seja tratável ou controlado por outras medidas, o retorno da atividade econômica depende da capacidade das empresas de oferecer locais de trabalho e ambientes de consumo seguros", disse Evans. "O quanto esses esforços permitirão que a atividade se recupere é uma questão em aberto."
©2020 Bloomberg L.P.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.