Rohani diz que fim de sanções só resolve 40% dos problemas econômicos do Irã
Teerã, 3 fev (EFE).- O presidente do Irã, Hassan Rohani, avalia que o fim das sanções internacionais resolverá somente 40% dos problemas econômicos" do país e que o resto dependerá dos esforços internos para serem resolvidos.
"Não será o caso dque a economia se corrigir só através da interação com o exterior. Isso é só 40%, o resto são assuntos relacionados com a situação interna", afirmou ontem à noite em discurso televisionado, em que falou sobre sua recente viagem pela Europa, em que foram fechados vários acordos econômicos e políticos.
Nesse sentido, Rohani pediu "vontade nacional" para o desenvolvimento econômico após o fim das sanções e expressou a necessidade de "aproveitar as novas relações abertas com o mundo" em todos os campos após a entrada em vigor do acordo nuclear.
"O acordo nuclear criou novas condições nas relações com o mundo das que temos que tirar vantagem. Também se criaram novas condições para todas as atividades nos campos sociais e culturais", afirmou Rohani.
O presidente felicitou a "a nação iraniana" por ter conseguido se libertar do "lugar" imposto pelas sanções contra sua economia, impulsionado por aqueles "que desejam mal".
"O objetivo do acordo era destruir este malvado muro. O fim destas injustas sanções permitirão uma vida melhor para os iranianos", acrescentou.
O líder ressaltou que na nova etapa que se abre para o país, o governo facilitará a atração de investimento estrangeiro orientado a produção no país, mas mirando a exportação de menos de 30% do produzido.
"Decidimos que os investidores estrangeiros podem entrar no país e se associar com nossos investidores e nossa indústria. O governo facilitará a introdução no setor privado. Não vamos gastar nossa receita do petróleo nas indústrias de petróleo, gás, petroquímica, aço ou automotiva, mas apoiaremos a entrada de capital estrangeiro e os empresários locais", explicou.
Para isso, Rohani apontou que o Irã apostará em manter "relações construtivas" com todo o mundo, e inclusive insistiu que se empresários americanos quiserem "investir no Irã e importar tecnologia", não encontrarão problema algum.
"Não esqueceremos nossos amigos que estiveram durante as sanções, mas não buscaremos vingança contra os que não o fizeram. Daremos oportunidades a eles apesar do fato de não terem agido corretamente. Cooperaremos com eles se quiserem acertar o passado", acrescentou.
Além disso, indicou que seu Executivo estabeleceu uma meta de crescimento de 8% para seu próximo plano qüinqüenal, que entrará em vigor em março, junto com o ano novo persa, um número que ajudará a resolver os problemas de desemprego e da alta inflação no país.
A viagem de Rohani, a primeira de um presidente iraniano à Europa em mais de uma década, envolveu vários contatos políticos e a assinatura de dezenas de acordos econômicos e comerciais que somam dezenas de bilhões de euros.
"Não será o caso dque a economia se corrigir só através da interação com o exterior. Isso é só 40%, o resto são assuntos relacionados com a situação interna", afirmou ontem à noite em discurso televisionado, em que falou sobre sua recente viagem pela Europa, em que foram fechados vários acordos econômicos e políticos.
Nesse sentido, Rohani pediu "vontade nacional" para o desenvolvimento econômico após o fim das sanções e expressou a necessidade de "aproveitar as novas relações abertas com o mundo" em todos os campos após a entrada em vigor do acordo nuclear.
"O acordo nuclear criou novas condições nas relações com o mundo das que temos que tirar vantagem. Também se criaram novas condições para todas as atividades nos campos sociais e culturais", afirmou Rohani.
O presidente felicitou a "a nação iraniana" por ter conseguido se libertar do "lugar" imposto pelas sanções contra sua economia, impulsionado por aqueles "que desejam mal".
"O objetivo do acordo era destruir este malvado muro. O fim destas injustas sanções permitirão uma vida melhor para os iranianos", acrescentou.
O líder ressaltou que na nova etapa que se abre para o país, o governo facilitará a atração de investimento estrangeiro orientado a produção no país, mas mirando a exportação de menos de 30% do produzido.
"Decidimos que os investidores estrangeiros podem entrar no país e se associar com nossos investidores e nossa indústria. O governo facilitará a introdução no setor privado. Não vamos gastar nossa receita do petróleo nas indústrias de petróleo, gás, petroquímica, aço ou automotiva, mas apoiaremos a entrada de capital estrangeiro e os empresários locais", explicou.
Para isso, Rohani apontou que o Irã apostará em manter "relações construtivas" com todo o mundo, e inclusive insistiu que se empresários americanos quiserem "investir no Irã e importar tecnologia", não encontrarão problema algum.
"Não esqueceremos nossos amigos que estiveram durante as sanções, mas não buscaremos vingança contra os que não o fizeram. Daremos oportunidades a eles apesar do fato de não terem agido corretamente. Cooperaremos com eles se quiserem acertar o passado", acrescentou.
Além disso, indicou que seu Executivo estabeleceu uma meta de crescimento de 8% para seu próximo plano qüinqüenal, que entrará em vigor em março, junto com o ano novo persa, um número que ajudará a resolver os problemas de desemprego e da alta inflação no país.
A viagem de Rohani, a primeira de um presidente iraniano à Europa em mais de uma década, envolveu vários contatos políticos e a assinatura de dezenas de acordos econômicos e comerciais que somam dezenas de bilhões de euros.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.