AIE adverte que queda do preço do petróleo não chegou ao fundo do poço
Paris, 9 fev (EFE).- A Agência Internacional da Energia (AIE) fez um alerta nesta terça-feira contra as previsões otimistas que apontam para uma freada na queda dos preços do petróleo e assinalou que não percebe um aumento em curto prazo.
Seu relatório sobre o mercado do petróleo correspondente ao mês de fevereiro desmontou as principais presunções sobre o excesso de oferta global, que fez os preços desabarem em mais de 70% no último ano e meio.
A AIE ressaltou que a persistente especulação sobre um acordo entre a Organização de Países Exportadores (Opep) e os principais produtores que não pertencem a esse cartel para reduzir a produção não é mais que uma conjetura.
O documento acrescenta que, apesar da crença de que a produção não vai crescer tão forte em 2016 como fez em 2015, o Iraque alcançou em janeiro um novo recorde, há elementos que fazem pensar que as encomendas da Arábia Saudita aumentaram e o Irã pôs o pé no acelerador após a suspensão das sanções.
A AIE também se mostra cética sobre a possibilidade de que a queda dos preços impulsione a demanda, e estima que o crescimento desta vai se desacelerar consideravelmente este ano, até 1,2 milhão de barris diários, sem que haja evidências que conduzam a uma revisão em alta.
O organismo reflete que, embora a esperada queda da produção nos países que não pertencem à Opep poderia elevar os preços, sua previsão freia esse descenso em 600.000 barris diários este ano.
A AIE alerta igualmente que o excedente de oferta sobre a demanda na primeira parte de 2016 é maior que o previsto em seu relatório mensal anterior.
O organismo parte da suposição, "pode ser que otimista", que, se a produção de petróleo da Opep se mantiver estável em 32,7 milhões de barris diários no primeiro trimestre, haveria um aumento das reservas de 2 milhões de barris diários.
"Se estes números se confirmarem, em um mercado já inundado de petróleo, é difícil pensar como os preços do petróleo poderiam aumentar significativamente em curto prazo", concluiu a AIE, para a qual, nessas condições, de fato, o risco que diminuam ainda mais aumentou.
Seu relatório sobre o mercado do petróleo correspondente ao mês de fevereiro desmontou as principais presunções sobre o excesso de oferta global, que fez os preços desabarem em mais de 70% no último ano e meio.
A AIE ressaltou que a persistente especulação sobre um acordo entre a Organização de Países Exportadores (Opep) e os principais produtores que não pertencem a esse cartel para reduzir a produção não é mais que uma conjetura.
O documento acrescenta que, apesar da crença de que a produção não vai crescer tão forte em 2016 como fez em 2015, o Iraque alcançou em janeiro um novo recorde, há elementos que fazem pensar que as encomendas da Arábia Saudita aumentaram e o Irã pôs o pé no acelerador após a suspensão das sanções.
A AIE também se mostra cética sobre a possibilidade de que a queda dos preços impulsione a demanda, e estima que o crescimento desta vai se desacelerar consideravelmente este ano, até 1,2 milhão de barris diários, sem que haja evidências que conduzam a uma revisão em alta.
O organismo reflete que, embora a esperada queda da produção nos países que não pertencem à Opep poderia elevar os preços, sua previsão freia esse descenso em 600.000 barris diários este ano.
A AIE alerta igualmente que o excedente de oferta sobre a demanda na primeira parte de 2016 é maior que o previsto em seu relatório mensal anterior.
O organismo parte da suposição, "pode ser que otimista", que, se a produção de petróleo da Opep se mantiver estável em 32,7 milhões de barris diários no primeiro trimestre, haveria um aumento das reservas de 2 milhões de barris diários.
"Se estes números se confirmarem, em um mercado já inundado de petróleo, é difícil pensar como os preços do petróleo poderiam aumentar significativamente em curto prazo", concluiu a AIE, para a qual, nessas condições, de fato, o risco que diminuam ainda mais aumentou.
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