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Dow Jones fecha em alta de 1,59%

17/02/2016 19h55

Nova York, 17 fev (EFE).- O índice Dow Jones Industrial fechou nesta quarta-feira em alta de 1,59%, impulsionado por um novo rebote do preço do petróleo.

Ao final do pregão, o principal índice da Bolsa de Nova York somou 257,42 pontos, para 16.453,83. Já o seletivo S&P 500 subiu 1,65%, até 1.926,82, enquanto o índice composto da Nasdaq avançou 2,21%, aos 4.534,06.

Todos os olhares estiveram hoje sobre o preço do petróleo, que disparou tanto em Nova York como em Londres, impulsionado pela possibilidade de que o Irã apoie a proposta de vários países de congelar a produção.

O barril do Texas, de referência nos Estados Unidos, subiu 5,57% e fechou em US$ 30,66, enquanto o Brent, de referência na Europa, avanço 7,2% e terminou o dia cotado a US$ 34,50.

Os investidores também encontraram motivos para comemorar após a publicação de um dado melhor do que o esperado sobre a produção industrial nos Estados Unidos, que cresceu 0,9% em janeiro e alcançou assim seu primeiro aumento desde julho do ano passado.

Além disso, a duas horas do fechamento, os mercados tiveram acesso às atas da última reunião do Federal Reserve (Fed, banco central americano), na qual seus membros consideraram que "o mais prudente" é aguardar mais informações para dar um novo passo no ajuste monetário.

Todos os setores em Wall Street terminaram em terreno positivo, entre os quais se destacaram o energético (3,7%), o de matérias-primas (2,51%), o tecnológico (2,27%), o industrial (1,65%) e o financeiro (1,61%).

A companhia petrolífera Chevron (4,13%) liderou os lucros entre a grande maioria dos 30 valores do Dow Jones, na frente de Boeing (3,32%), Caterpillar (3,14%), Dupont (2,96%), Disney (2,78%) e IBM (2,74%).

Também subiram mais de dois pontos percentuais Unitedhealth (2,71%), Microsoft (2,6%), Cisco Systems (2,4%), Intel (2,4%) e United Technologies (2,66%) enquanto fecharam em números vermelhos apenas a Pfizer (-0,64%) e o McDonald's (-0,5%).

Em outros mercados, o ouro subia para US$ 1.208,6 a onça, enquanto a rentabilidade dos títulos da dívida pública americana com prazo de dez anos avançava até 1,805%.