Pacto da Argentina e credores abre a porta ao retorno aos mercados, diz FMI
Washington, 29 fev (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) elogiou o acordo alcançado nesta segunda-feira entre a Argentina e os fundos de investimento credores como "um passo importante para seu retorno aos mercados financeiros", e resolver assim uma disputa judicial que dura 15 anos, quando o governo argentino se declarou em moratória.
"Estamos muito animados pelo anúncio de hoje sobre o acordo entre a Argentina e vários credores", indicou um porta-voz do Fundo, que pediu anonimato, em comunicado enviado à Agência Efe.
O porta-voz acrescentou que "este é um passo importante para permitir o retorno da Argentina aos mercados financeiros e restaurar sua posição financeira".
Desde então, e como consequência em grande parte desta disputa, o governo argentino não pôde recorrer aos mercados internacionais para se financiar.
O advogado Daniel Pollack, que foi o mediador designado pelo juiz federal Thomas Griesa, nas negociações, anunciou hoje que a Argentina repassará a estes fundos credores a quantia de US$ 4,653 bilhões para encerrar o caso, "tanto no distrito do sul de Nova York (onde a causa é tratada) como no mundo todo".
O acordo alcançado nas últimas horas é com os fundos que representam 85% das reivindicações abrangidas pelo processo em Nova York, incluindo os fundos "mais agressivos" como Elliot (NML/Singer), Dart (EM Limited), Aurelius, Blue Angel e Olifant (Bracebridge).
Os cinco fundos, liderados por Elliott Management e Aurelius, obterão 75% de suas reivindicações, de maneira que a remissão de dívida negociada é sensivelmente melhor que a pactuada por Buenos Aires com outros fundos menores.
O pagamento será com dinheiro, para o que o ministro da Fazenda da Argentina, Alfonso Prat-Gay, garantiu hoje que não usará as reservas do Banco Central, mas fará uma emissão internacional de bônus, de até US$ 15 bilhões, e com a arrecadação finalmente pagará a dívida com os querelantes.
As gestões de mediação entraram em uma nova fase com a chegada em à presidência da Argentina de Mauricio Macri, o que flexibilizou as opções e permitiu traçar o caminho rumo ao acordo final, após suceder Cristina Kirchner, que tinha mantido uma tensa relação com os fundos, os quais qualificava como "abutres".
"Estamos muito animados pelo anúncio de hoje sobre o acordo entre a Argentina e vários credores", indicou um porta-voz do Fundo, que pediu anonimato, em comunicado enviado à Agência Efe.
O porta-voz acrescentou que "este é um passo importante para permitir o retorno da Argentina aos mercados financeiros e restaurar sua posição financeira".
Desde então, e como consequência em grande parte desta disputa, o governo argentino não pôde recorrer aos mercados internacionais para se financiar.
O advogado Daniel Pollack, que foi o mediador designado pelo juiz federal Thomas Griesa, nas negociações, anunciou hoje que a Argentina repassará a estes fundos credores a quantia de US$ 4,653 bilhões para encerrar o caso, "tanto no distrito do sul de Nova York (onde a causa é tratada) como no mundo todo".
O acordo alcançado nas últimas horas é com os fundos que representam 85% das reivindicações abrangidas pelo processo em Nova York, incluindo os fundos "mais agressivos" como Elliot (NML/Singer), Dart (EM Limited), Aurelius, Blue Angel e Olifant (Bracebridge).
Os cinco fundos, liderados por Elliott Management e Aurelius, obterão 75% de suas reivindicações, de maneira que a remissão de dívida negociada é sensivelmente melhor que a pactuada por Buenos Aires com outros fundos menores.
O pagamento será com dinheiro, para o que o ministro da Fazenda da Argentina, Alfonso Prat-Gay, garantiu hoje que não usará as reservas do Banco Central, mas fará uma emissão internacional de bônus, de até US$ 15 bilhões, e com a arrecadação finalmente pagará a dívida com os querelantes.
As gestões de mediação entraram em uma nova fase com a chegada em à presidência da Argentina de Mauricio Macri, o que flexibilizou as opções e permitiu traçar o caminho rumo ao acordo final, após suceder Cristina Kirchner, que tinha mantido uma tensa relação com os fundos, os quais qualificava como "abutres".
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