Volkswagen anuncia saída de CEO nos Estados Unidos
(Atualiza com novos detalhes).
Nova York, 9 mar (EFE).- A Volkswagen anunciou nesta quarta-feira a saída do presidente e CEO da empresa nos Estados Unidos, Michael Horn, meses depois da revelação da manipulação das emissões de gases poluentes.
Horn, que chegou ao cargo em janeiro de 2014, sairá de forma "imediata" e de mútuo acordo com a companhia, explicou a Volkswagen em comunicado.
O executivo-chefe da marca Volkswagen, Herbert Diess, destacou na nota a "liderança exemplar" mostrada por Horn durante "tempos difíceis para a marca".
Hinrich J. Woebcken, recentemente nomeado presidente do grupo Volkswagen da América, ocupará de forma interina o posto deixado por Horn.
A Volkswagen continua a administrar o impacto do escândalo revelado no ano passado nos EUA por ter manipulado quase 600 mil veículos para burlar o controle de emissões poluentes.
Em comparecimento ao Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos Representantes americana em outubro do ano passado, Horn admitiu que a empresa instalou um software ilegal nos sistemas de controle de gestão dos motores a diesel vendidos entre 2008 e 2015 para enganar as autoridades reguladoras.
O executivo afirmou não tinha conhecimento da situação até o dia 1ª de setembro do ano passado, dois dias antes de o Grupo Volkswagen admitir que os veículos estavam manipulados.
A Volkswagen ainda precisa apresentar uma solução para regular as centenas de milhares de veículos que circulam nos Estados Unidos com os motores irregulares. Um juiz americano disse no final de fevereiro que a companhia tem até o 24 de março para revelar se há uma solução para regular os motores.
Desde antes da explosão do escândalo dos motores manipulados, as vendas da Volkswagen nos Estados Unidos sofreram graves baixas apesar de o setor automobilístico passar por um de seus melhores momentos na história.
Em fevereiro, as vendas da Volkswagen nos EUA caíram 13,1% e se situaram em 22.321 veículos, menos da metade de marcas como Kia e Hyundai, e muito longe dos mais de 166 mil veículos vendidos no mês passado pelo grupo Toyota, principal concorrente em nível mundial. EFE
mvs/vnm
Nova York, 9 mar (EFE).- A Volkswagen anunciou nesta quarta-feira a saída do presidente e CEO da empresa nos Estados Unidos, Michael Horn, meses depois da revelação da manipulação das emissões de gases poluentes.
Horn, que chegou ao cargo em janeiro de 2014, sairá de forma "imediata" e de mútuo acordo com a companhia, explicou a Volkswagen em comunicado.
O executivo-chefe da marca Volkswagen, Herbert Diess, destacou na nota a "liderança exemplar" mostrada por Horn durante "tempos difíceis para a marca".
Hinrich J. Woebcken, recentemente nomeado presidente do grupo Volkswagen da América, ocupará de forma interina o posto deixado por Horn.
A Volkswagen continua a administrar o impacto do escândalo revelado no ano passado nos EUA por ter manipulado quase 600 mil veículos para burlar o controle de emissões poluentes.
Em comparecimento ao Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos Representantes americana em outubro do ano passado, Horn admitiu que a empresa instalou um software ilegal nos sistemas de controle de gestão dos motores a diesel vendidos entre 2008 e 2015 para enganar as autoridades reguladoras.
O executivo afirmou não tinha conhecimento da situação até o dia 1ª de setembro do ano passado, dois dias antes de o Grupo Volkswagen admitir que os veículos estavam manipulados.
A Volkswagen ainda precisa apresentar uma solução para regular as centenas de milhares de veículos que circulam nos Estados Unidos com os motores irregulares. Um juiz americano disse no final de fevereiro que a companhia tem até o 24 de março para revelar se há uma solução para regular os motores.
Desde antes da explosão do escândalo dos motores manipulados, as vendas da Volkswagen nos Estados Unidos sofreram graves baixas apesar de o setor automobilístico passar por um de seus melhores momentos na história.
Em fevereiro, as vendas da Volkswagen nos EUA caíram 13,1% e se situaram em 22.321 veículos, menos da metade de marcas como Kia e Hyundai, e muito longe dos mais de 166 mil veículos vendidos no mês passado pelo grupo Toyota, principal concorrente em nível mundial. EFE
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