BCE revisa para baixo previsões de crescimento e de inflação para 2016
Frankfurt (Alemanha), 10 mar (EFE).- O Banco Central Europeu (BCE) rebaixou nesta quinta-feira a previsão de crescimento para a zona do euro para este ano em três décimos, até 1,4% e a da inflação em nove décimos, de 1% par 0,1%, em relação à estimativa de dezembro.
O presidente do BCE, Mario Draghi, disse hoje em entrevista coletiva que esta revisão foi feita por causa da redução da expectativa do crescimento global e pela contínua queda dos preços do petróleo nos últimos meses.
Draghi afirmou que o BCE quer evitar efeitos de segundo turno, como redução nos salários e queda ainda maior dos preços.
O BCE prevê agora que a zona do euro crescerá 1,7% em 2017, (1,9% nas previsões de dezembro), e 1,8% em 2018, com uma inflação de 1,3% em 2017 e de 1,6% em 2018.
"O amplo pacote de medidas aproveitará as sinergias entre os diferentes instrumentos, e foram calibradas para relaxar mais as condições de financiamento, estimular novo fornecimento de crédito e reforçar o ritmo da recuperação econômica da zona do euro e acelerar a volta da inflação a níveis abaixo, mas próximos dos 2%", disse Draghi.
Ele também insistiu que as taxas de juros continuarão em um nível muito baixo durante um período de tempo prolongado, e que neste momento não acredita que será necessário reduzi-las mais.
"O conselho de governo está ciente da complexidade destas medidas", disse Draghi, que ressaltou que as taxas de juros negativas, que começaram a ser aplicadas em junho de 2014, "não prejudicaram a rentabilidade dos bancos". EFE
aia/cd
O presidente do BCE, Mario Draghi, disse hoje em entrevista coletiva que esta revisão foi feita por causa da redução da expectativa do crescimento global e pela contínua queda dos preços do petróleo nos últimos meses.
Draghi afirmou que o BCE quer evitar efeitos de segundo turno, como redução nos salários e queda ainda maior dos preços.
O BCE prevê agora que a zona do euro crescerá 1,7% em 2017, (1,9% nas previsões de dezembro), e 1,8% em 2018, com uma inflação de 1,3% em 2017 e de 1,6% em 2018.
"O amplo pacote de medidas aproveitará as sinergias entre os diferentes instrumentos, e foram calibradas para relaxar mais as condições de financiamento, estimular novo fornecimento de crédito e reforçar o ritmo da recuperação econômica da zona do euro e acelerar a volta da inflação a níveis abaixo, mas próximos dos 2%", disse Draghi.
Ele também insistiu que as taxas de juros continuarão em um nível muito baixo durante um período de tempo prolongado, e que neste momento não acredita que será necessário reduzi-las mais.
"O conselho de governo está ciente da complexidade destas medidas", disse Draghi, que ressaltou que as taxas de juros negativas, que começaram a ser aplicadas em junho de 2014, "não prejudicaram a rentabilidade dos bancos". EFE
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