Joias de ouro disparam a venda de "bens culturais" no mundo
Paris, 10 mar (EFE).- As vendas de bens culturais no mundo quase dobraram entre 2004 e 2013, de US$ 108,4 bilhões a US$ 212,8 bilhões, e marcaram uma progressão que pode ser em grande medida explicada pelo crescimento na comercialização de joias de ouro, segundo um relatório publicado hoje pela Unesco.
"A arte e o artesanato subiram na classificação dos dez bens culturais que mais são comercializados, impulsionados pela joalheria de ouro, um valor seguro em época de incerteza econômica", indicou a agência da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Em 2013, a exportação de joias de ouro "representou mais de US$ 100 bilhões", acrescentou esse organismo das Nações Unidas, que defende que o estudo fornece "mais uma prova do papel essencial que as indústrias culturais atualmente desempenham na economia mundial".
Assim, segundo as estatísticas da Unesco, que reconhece que a digitalização de muitos bens audiovisuais complica a coleta de dados, a China foi em 2013 o primeiro exportador de bens culturais, com US$ 60,1 bilhões, ou seja, mais do que o dobro dos US$ 27,9 bilhões das exportações dos Estados Unidos, o segundo colocado da lista.
A Índia (US$ 11,73 bilhões), Turquia (US$ 4,195 bilhões) e Malásia (US$ 2,62 bilhões) também despontaram como exportadores na última década, acrescentou o relatório, que indicou como principal ponto de destino desse tipo de bens os países desenvolvidos da América do Norte, Europa e o leste da Ásia.
As exportações em 2013 alcançaram os US$ 16,40 bilhões no Reino Unido, seguido pela Suíça (US$ 11,8 bilhões), Alemanha (US$ 10,9 bilhões), Itália (US$ 9,94 bilhões), França (US$ 9,02 bilhões), Cingapura (US$ 6,27 bilhões) e Japão (US$ 4,12 bilhões).
O maior exportador latino-americano foi o México, com US$ 1,41 bilhões em 2013, muito à frente do Brasil (US$ 289,3 milhões), República Dominicana (US$ 211,1 milhões), Colômbia (US$ 153,2 milhões), Peru (US$ 138,9 milhões), Bolívia (US$ 124,5 milhões), Argentina (US$ 76,5 milhões), Chile (US$ 68 milhões).
O relatório evidenciou também que a digitalização do setor audiovisual, da imprensa e dos livros pesaram no volume de negócios.
Os produtos de "música gravada" caíram 27 % entre 2004 e 2013, e o de filmes perdeu 88 % nesse mesmo período.
Também caíram "a venda de produtos impressos, que reflete principalmente a decadência da imprensa em papel", acrescentou a Unesco, que apontou a Espanha como o país que mais sentiu esse descenso (-33%), de US$ 1,1 bilhão em 2004 a US$ 738,6 milhões em 2013.
"A arte e o artesanato subiram na classificação dos dez bens culturais que mais são comercializados, impulsionados pela joalheria de ouro, um valor seguro em época de incerteza econômica", indicou a agência da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Em 2013, a exportação de joias de ouro "representou mais de US$ 100 bilhões", acrescentou esse organismo das Nações Unidas, que defende que o estudo fornece "mais uma prova do papel essencial que as indústrias culturais atualmente desempenham na economia mundial".
Assim, segundo as estatísticas da Unesco, que reconhece que a digitalização de muitos bens audiovisuais complica a coleta de dados, a China foi em 2013 o primeiro exportador de bens culturais, com US$ 60,1 bilhões, ou seja, mais do que o dobro dos US$ 27,9 bilhões das exportações dos Estados Unidos, o segundo colocado da lista.
A Índia (US$ 11,73 bilhões), Turquia (US$ 4,195 bilhões) e Malásia (US$ 2,62 bilhões) também despontaram como exportadores na última década, acrescentou o relatório, que indicou como principal ponto de destino desse tipo de bens os países desenvolvidos da América do Norte, Europa e o leste da Ásia.
As exportações em 2013 alcançaram os US$ 16,40 bilhões no Reino Unido, seguido pela Suíça (US$ 11,8 bilhões), Alemanha (US$ 10,9 bilhões), Itália (US$ 9,94 bilhões), França (US$ 9,02 bilhões), Cingapura (US$ 6,27 bilhões) e Japão (US$ 4,12 bilhões).
O maior exportador latino-americano foi o México, com US$ 1,41 bilhões em 2013, muito à frente do Brasil (US$ 289,3 milhões), República Dominicana (US$ 211,1 milhões), Colômbia (US$ 153,2 milhões), Peru (US$ 138,9 milhões), Bolívia (US$ 124,5 milhões), Argentina (US$ 76,5 milhões), Chile (US$ 68 milhões).
O relatório evidenciou também que a digitalização do setor audiovisual, da imprensa e dos livros pesaram no volume de negócios.
Os produtos de "música gravada" caíram 27 % entre 2004 e 2013, e o de filmes perdeu 88 % nesse mesmo período.
Também caíram "a venda de produtos impressos, que reflete principalmente a decadência da imprensa em papel", acrescentou a Unesco, que apontou a Espanha como o país que mais sentiu esse descenso (-33%), de US$ 1,1 bilhão em 2004 a US$ 738,6 milhões em 2013.
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