Governo da Venezuela defende prorrogação de decreto de emergência econômica
Caracas, 15 mar (EFE).- O governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, defendeu nesta terça-feira no parlamento do país, controlado pela oposição, a prorrogação do decreto de emergência econômica publicado em janeiro devido à manutenção das condições que motivaram inicialmente a implementação da medida.
Entre as condições estão os efeitos da crise do preço do petróleo, a principal e praticamente única fonte de renda do país, e a "guerra econômica" que o governo garante ter sido decretada pelos opositores para tentar minar a atual gestão.
A escassez de alimentos e de remédios, além da aparição intermitente e extremamente cara dos produtos no "mercado negro", são algumas das expressões da crise que levaram Maduro a declarar a emergência econômica em janeiro e pedir que a medida seja prorrogada por mais 60 dias.
Para a oposição, a crise reflete unicamente a corrupção e a ineficácia da administração de Maduro, defendida hoje no parlamento pelo vice-presidente do país, Aristóbulo Istúriz.
As explicações dadas à Assembleia Nacional, controlada pela oposição após a vitória nas eleições de dezembro do ano passado, são quase uma cortesia do governo, já que a prorrogação do decreto foi publicada ontem no Diário Oficial e está em vigor.
A disputa entre os poderes iniciada após o término do pleito há quatro meses, porém, indica que a prorrogação do decreto deve ser revogada em breve. Quando Maduro determinou estado de emergência econômica em janeiro, uma semana depois, a maioria parlamentar opositora invalidou a medida.
O caso foi parar no Tribunal Supremo de Justiça, que cancelou a iniciativa da Assembleia Nacional, dando nova vida ao decreto presidencial.
Istúriz, acompanhado do vice-presidente de Economia Produtiva, Miguel Pérez Abade, e pelo ministro de Produção Agrícola, Wilmer Castro, ouviu uma série de perguntas sobre o que o governo fez em dois meses de emergência e do que planeja fazer nos dois próximos.
As respostas sintetizaram o que Maduro repete com insistência e quase diariamente. "O povo deve ser protegido e qualquer medida econômica adotada estará afastada das receitas do neoliberalismo".
O aumento dos salários, que o vice-presidente destacou hoje entre as políticas adotadas pelo Maduro, é, na prática, neutralizado pelo aumento da inflação, o "inimigo a vencer", segundo Istúriz.
"Como vencer a inflação? Produzindo, mas ao mesmo tempo, preservando o social", disse o vice-presidente venezuelano.
Entre as condições estão os efeitos da crise do preço do petróleo, a principal e praticamente única fonte de renda do país, e a "guerra econômica" que o governo garante ter sido decretada pelos opositores para tentar minar a atual gestão.
A escassez de alimentos e de remédios, além da aparição intermitente e extremamente cara dos produtos no "mercado negro", são algumas das expressões da crise que levaram Maduro a declarar a emergência econômica em janeiro e pedir que a medida seja prorrogada por mais 60 dias.
Para a oposição, a crise reflete unicamente a corrupção e a ineficácia da administração de Maduro, defendida hoje no parlamento pelo vice-presidente do país, Aristóbulo Istúriz.
As explicações dadas à Assembleia Nacional, controlada pela oposição após a vitória nas eleições de dezembro do ano passado, são quase uma cortesia do governo, já que a prorrogação do decreto foi publicada ontem no Diário Oficial e está em vigor.
A disputa entre os poderes iniciada após o término do pleito há quatro meses, porém, indica que a prorrogação do decreto deve ser revogada em breve. Quando Maduro determinou estado de emergência econômica em janeiro, uma semana depois, a maioria parlamentar opositora invalidou a medida.
O caso foi parar no Tribunal Supremo de Justiça, que cancelou a iniciativa da Assembleia Nacional, dando nova vida ao decreto presidencial.
Istúriz, acompanhado do vice-presidente de Economia Produtiva, Miguel Pérez Abade, e pelo ministro de Produção Agrícola, Wilmer Castro, ouviu uma série de perguntas sobre o que o governo fez em dois meses de emergência e do que planeja fazer nos dois próximos.
As respostas sintetizaram o que Maduro repete com insistência e quase diariamente. "O povo deve ser protegido e qualquer medida econômica adotada estará afastada das receitas do neoliberalismo".
O aumento dos salários, que o vice-presidente destacou hoje entre as políticas adotadas pelo Maduro, é, na prática, neutralizado pelo aumento da inflação, o "inimigo a vencer", segundo Istúriz.
"Como vencer a inflação? Produzindo, mas ao mesmo tempo, preservando o social", disse o vice-presidente venezuelano.
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