Petrobras sofre prejuízo recorde em 2015
Rio de Janeiro, 21 mar (EFE).- A Petrobras registrou no ano passado um prejuízo recorde de R$ 34,836 bilhões, superiores ao sofrido em 2014 (R$ 21,587 bilhões) e o maior em sua história, informou a companhia nesta segunda-feira.
As perdas em 2015 são as maiores já registradas em um ano por uma empresa do Brasil, seja privada ou pública.
O resultado foi dado em um ano no qual a estatal começou a implementar um plano de desinvestimentos de US$ 98,4 bilhões para o período 2015-2019 com o propósito de reduzir sua dívida, gerar mais liquidez em caixa e enfrentar a crise provocada pela forte queda dos preços internacionais do petróleo.
O faturamento em 2015 da maior empresa brasileira somou R$ 321,7 bilhões de reais, 4,6% menor que o registrado em 2014. Os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foram de R$ 73,9 bilhões, que representam um aumento de 25% em relação aos números de 2014.
O balanço foi o primeiro da gestão de Aldemir Bendine, que assumiu a presidência da empresa em fevereiro de 2015 como substituto de Graça Foster, pressionada para sair em meio às investigações sobre o escândalo de corrupção na estatal.
"A empresa demonstra mais uma vez sua transparência com relação ao resgate de sua credibilidade", declarou Bendine em entrevista coletiva ao comentar os resultados.
De acordo com a Petrobras, os maus resultados foram atribuídos à desvalorização do preço internacional do petróleo e à perda pelo câmbio.
O aumento nas taxas de desconto aplicadas, por causa da perda de grau de investimento do país, cuja nota da dívida soberana foi rebaixada pelas três principais agências classificadoras de risco, foi outro dos fatores apontados pela companhia para explicar o mal resultado.
Em 2014, a Petrobras tinha registrado o pior balanço para o ano e para o quarto trimestre, um prejuízo de R$ 26,6 bilhões, dos quais R$ 6,194 bilhões corresponderam às perdas por corrupção, segundo calculou a própria empresa.
O endividamento no final de 2015 aumentou 39% em comparação com 2014, para R$ 391,9 bilhões, após ter alcançado em setembro, no final do terceiro trimestre, o número recorde de dívida de R$ 402,3 bilhões.
"Ao mesmo tempo de um resultado negativo, tivemos um resultado de gestão positivo: A empresa, após oito anos, apresentou uma geração de fluxo de caixa positivo. As despensas administrativas desceram e tivemos redução de nossa dívida líquida", afirmou Bendine.
No ano passado, as ações preferenciais - as de maior valor - perderam 33% na bolsa de São Paulo e as ordinárias - com direito a voto - 10,64%.
De acordo com a empresa de consultoria Economatica, o valor de mercado da Petrobras em 2015 caiu R$ 26,1 bilhões, para R$ 101,3 bilhões.
As perdas em 2015 são as maiores já registradas em um ano por uma empresa do Brasil, seja privada ou pública.
O resultado foi dado em um ano no qual a estatal começou a implementar um plano de desinvestimentos de US$ 98,4 bilhões para o período 2015-2019 com o propósito de reduzir sua dívida, gerar mais liquidez em caixa e enfrentar a crise provocada pela forte queda dos preços internacionais do petróleo.
O faturamento em 2015 da maior empresa brasileira somou R$ 321,7 bilhões de reais, 4,6% menor que o registrado em 2014. Os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foram de R$ 73,9 bilhões, que representam um aumento de 25% em relação aos números de 2014.
O balanço foi o primeiro da gestão de Aldemir Bendine, que assumiu a presidência da empresa em fevereiro de 2015 como substituto de Graça Foster, pressionada para sair em meio às investigações sobre o escândalo de corrupção na estatal.
"A empresa demonstra mais uma vez sua transparência com relação ao resgate de sua credibilidade", declarou Bendine em entrevista coletiva ao comentar os resultados.
De acordo com a Petrobras, os maus resultados foram atribuídos à desvalorização do preço internacional do petróleo e à perda pelo câmbio.
O aumento nas taxas de desconto aplicadas, por causa da perda de grau de investimento do país, cuja nota da dívida soberana foi rebaixada pelas três principais agências classificadoras de risco, foi outro dos fatores apontados pela companhia para explicar o mal resultado.
Em 2014, a Petrobras tinha registrado o pior balanço para o ano e para o quarto trimestre, um prejuízo de R$ 26,6 bilhões, dos quais R$ 6,194 bilhões corresponderam às perdas por corrupção, segundo calculou a própria empresa.
O endividamento no final de 2015 aumentou 39% em comparação com 2014, para R$ 391,9 bilhões, após ter alcançado em setembro, no final do terceiro trimestre, o número recorde de dívida de R$ 402,3 bilhões.
"Ao mesmo tempo de um resultado negativo, tivemos um resultado de gestão positivo: A empresa, após oito anos, apresentou uma geração de fluxo de caixa positivo. As despensas administrativas desceram e tivemos redução de nossa dívida líquida", afirmou Bendine.
No ano passado, as ações preferenciais - as de maior valor - perderam 33% na bolsa de São Paulo e as ordinárias - com direito a voto - 10,64%.
De acordo com a empresa de consultoria Economatica, o valor de mercado da Petrobras em 2015 caiu R$ 26,1 bilhões, para R$ 101,3 bilhões.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.