Táxis uruguaios terão "botão de pânico" para situações de violência
Montevidéu, 21 mar (EFE).- O Ministério do Interior do Uruguai e Sindicato Único dos Taxistas do país entraram em acordo nesta segunda-feira para instalar "botões de pânico" para conectar cada veículo com uma central de emergências diante de possíveis situações de violência, como casos ocorridos recentemente.
O pacto foi anunciado depois de uma reunião do governo com o sindicato, na qual foram abordados os incidentes registrados com taxistas nos últimos meses e que provocaram até uma greve do setor.
O último deles, ocorrido na semana passada, terminou com a morte de um taxista baleado durante um assalto. O crime provocou uma paralisação da categoria e gerou o apoio dos motoristas de ônibus do país, que também decidiram cruzar os braços.
O sistema de transporte de ônibus já voltou a funcionar normalmente, mas os taxistas mantêm desde o último sábado uma greve noturna - entre 0h e 6h - para protestar contra a insegurança.
No fim de fevereiro, outro taxista foi baleado durante uma tentativa de assalto e permanece internado na UTI.
O Ministro do Interior do Uruguai, Eduardo Bonomi, afirmou que, apesar de o botão não garantir sozinho o fim deste tipo de episódios, é a primeira medida de uma série de ações que o governo implementará para tentar resolver a situação.
Bonomi indicou que o Executivo vai estudar a instalação de chips de localização e de câmeras de segurança no interior dos veículos, além de avaliar métodos alternativos ao pagamento com dinheiro.
Já o presidente da Patronal do Táxi, Óscar Dourado, agradeceu a disposição do governo para incluir tecnologia "em uso e prática a favor do sindicato". "Devemos seguir neste caminho para obter a segurança coletiva", concluiu Dourado.
Apesar disso, o porta-voz do Sindicato Único de Automóveis com Taxímetro e Telefonistas (Suatt), Antonio Diéz, disse à Agência Efe que a instalação do botão de pânico não é uma medida adequada para resolver o problema.
Diéz disse que Suatt apresentará à Intendência de Montevidéu, órgão encarregado de regular o serviço de táxis na capital do país, um protocolo de segurança que inclui medidas como o uso da rádio com operadores treinados para enfrentar eventuais situações de emergência e a blindagem da parte dianteira dos veículos.
O pacto foi anunciado depois de uma reunião do governo com o sindicato, na qual foram abordados os incidentes registrados com taxistas nos últimos meses e que provocaram até uma greve do setor.
O último deles, ocorrido na semana passada, terminou com a morte de um taxista baleado durante um assalto. O crime provocou uma paralisação da categoria e gerou o apoio dos motoristas de ônibus do país, que também decidiram cruzar os braços.
O sistema de transporte de ônibus já voltou a funcionar normalmente, mas os taxistas mantêm desde o último sábado uma greve noturna - entre 0h e 6h - para protestar contra a insegurança.
No fim de fevereiro, outro taxista foi baleado durante uma tentativa de assalto e permanece internado na UTI.
O Ministro do Interior do Uruguai, Eduardo Bonomi, afirmou que, apesar de o botão não garantir sozinho o fim deste tipo de episódios, é a primeira medida de uma série de ações que o governo implementará para tentar resolver a situação.
Bonomi indicou que o Executivo vai estudar a instalação de chips de localização e de câmeras de segurança no interior dos veículos, além de avaliar métodos alternativos ao pagamento com dinheiro.
Já o presidente da Patronal do Táxi, Óscar Dourado, agradeceu a disposição do governo para incluir tecnologia "em uso e prática a favor do sindicato". "Devemos seguir neste caminho para obter a segurança coletiva", concluiu Dourado.
Apesar disso, o porta-voz do Sindicato Único de Automóveis com Taxímetro e Telefonistas (Suatt), Antonio Diéz, disse à Agência Efe que a instalação do botão de pânico não é uma medida adequada para resolver o problema.
Diéz disse que Suatt apresentará à Intendência de Montevidéu, órgão encarregado de regular o serviço de táxis na capital do país, um protocolo de segurança que inclui medidas como o uso da rádio com operadores treinados para enfrentar eventuais situações de emergência e a blindagem da parte dianteira dos veículos.
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