FMI: Saída de grandes bancos da América Latina obriga maior união regional
Washington, 31 mar (EFE).- A saída de grandes bancos internacionais, como Santander e Citigroup, de alguns países da América Latina nos últimos anos obriga o avanço da integração financeira regional para mobilizar recursos em um momento de enfraquecimento econômico, informou nesta quinta-feira o Fundo Monetário Internacional (FMI).
"Os bancos internacionais, fragilizados pela crise mundial e atingidos por normas mais rígidas, foram reduzindo a escala de suas operações na América Latina e em outras economias emergentes", indicou o FMI em um relatório.
A entidade destacou que entre 2009 e 2015 "os bancos americanos e europeus reduziram substancialmente sua presença na região, se retirando completamente ou redimensionando suas operações". Como exemplo, citou os casos do espanhol Banco Santander, que concluiu suas operações no Chile e na Colômbia; o americano Citigroup, que fez o mesmo no Brasil e no Peru; e o britânico HSBC, que fechou as portas em Chile, México e Panamá e está prestes a encerrar as atividades no Brasil.
Para o FMI, este panorama é preocupante, já que "a próxima fase de crescimento na América Latina provavelmente envolve projetos com grandes necessidades de financiamento e será um desafio custeá-lo só através dos mercados domésticos". Alguns países já perceberam estas necessidades e lançaram iniciativas neste sentido, entre as quais a entidade destacou o Mercado Integrado Latino-americano (Mila), que visa unificar as bolsas de valores de Chile, Colômbia, México e Peru.
Conforme as projeções econômicas de janeiro do FMI e que serão atualizadas em sua assembleia de abril, a economia latino-americana registrará em 2016 seu segundo ano consecutivo de recessão, com um retrocesso de 0,3%, em grande medida devido à crise do Brasil, que espera contração de 3,5% neste ano.
"Os bancos internacionais, fragilizados pela crise mundial e atingidos por normas mais rígidas, foram reduzindo a escala de suas operações na América Latina e em outras economias emergentes", indicou o FMI em um relatório.
A entidade destacou que entre 2009 e 2015 "os bancos americanos e europeus reduziram substancialmente sua presença na região, se retirando completamente ou redimensionando suas operações". Como exemplo, citou os casos do espanhol Banco Santander, que concluiu suas operações no Chile e na Colômbia; o americano Citigroup, que fez o mesmo no Brasil e no Peru; e o britânico HSBC, que fechou as portas em Chile, México e Panamá e está prestes a encerrar as atividades no Brasil.
Para o FMI, este panorama é preocupante, já que "a próxima fase de crescimento na América Latina provavelmente envolve projetos com grandes necessidades de financiamento e será um desafio custeá-lo só através dos mercados domésticos". Alguns países já perceberam estas necessidades e lançaram iniciativas neste sentido, entre as quais a entidade destacou o Mercado Integrado Latino-americano (Mila), que visa unificar as bolsas de valores de Chile, Colômbia, México e Peru.
Conforme as projeções econômicas de janeiro do FMI e que serão atualizadas em sua assembleia de abril, a economia latino-americana registrará em 2016 seu segundo ano consecutivo de recessão, com um retrocesso de 0,3%, em grande medida devido à crise do Brasil, que espera contração de 3,5% neste ano.
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