Analistas preveem que economia contrairá 3,88% em 2016
São Paulo, 25 abr (EFE).- Os analistas preveem que a economia terá uma contração de 3,88% em 2016, registrando números piores do que os de 2015, informou nesta segunda-feira o Banco Central.
Os números figuram no Boletim Focus, uma publicação semanal do Banco Central que inclui uma pesquisa com cem de analistas de entidades financeiras do setor privado sobre o estado da economia nacional.
Com a nova revisão dos dados, já são 14 semanas consecutivas em que os especialistas ampliam sua projeção para a redução do PIB da maior economia sul-americana.
Se a projeção se confirmar, o Brasil encadearia dois anos em vermelho pela primeira vez desde 1930.
Para 2017, os especialistas se mostram mais otimistas e melhoram seus prognósticos, que situam em um crescimento de 0,30% contra o 0,20% da semana passada.
Por outro lado, os economistas reduzem suas previsões de inflação em 2016, que calculam em torno de 6,98%, inferior aos 7,08% do anterior relatório.
No entanto, este número continua acima da meta oficial estabelecida pelo governo, que é de 4,5% do PIB com uma margem de tolerância de dois pontos percentuais.
Para 2017, espera-se que a inflação chegue a 5,80%.
Com a economia em recessão, o aumento do desemprego e as taxas de juros em seu maior nível em nove anos, o Brasil se encontra também em uma crise política.
De fato, as novas projeções do mercado foram divulgadas no mesmo dia em que o Senado deve formar a comissão de 21 membros que analisará o processo para um julgamento político visando o impeachment da presidente Dilma Rousseff, trâmite que foi aprovado há uma semana pela Câmara dos Deputados.
Os números figuram no Boletim Focus, uma publicação semanal do Banco Central que inclui uma pesquisa com cem de analistas de entidades financeiras do setor privado sobre o estado da economia nacional.
Com a nova revisão dos dados, já são 14 semanas consecutivas em que os especialistas ampliam sua projeção para a redução do PIB da maior economia sul-americana.
Se a projeção se confirmar, o Brasil encadearia dois anos em vermelho pela primeira vez desde 1930.
Para 2017, os especialistas se mostram mais otimistas e melhoram seus prognósticos, que situam em um crescimento de 0,30% contra o 0,20% da semana passada.
Por outro lado, os economistas reduzem suas previsões de inflação em 2016, que calculam em torno de 6,98%, inferior aos 7,08% do anterior relatório.
No entanto, este número continua acima da meta oficial estabelecida pelo governo, que é de 4,5% do PIB com uma margem de tolerância de dois pontos percentuais.
Para 2017, espera-se que a inflação chegue a 5,80%.
Com a economia em recessão, o aumento do desemprego e as taxas de juros em seu maior nível em nove anos, o Brasil se encontra também em uma crise política.
De fato, as novas projeções do mercado foram divulgadas no mesmo dia em que o Senado deve formar a comissão de 21 membros que analisará o processo para um julgamento político visando o impeachment da presidente Dilma Rousseff, trâmite que foi aprovado há uma semana pela Câmara dos Deputados.