Melhora tecnológica na A.Latina é vital para aumentar cooperação com a China
Madri, 9 mai (EFE).- A China, grande investidor na América Latina, pode aumentar mais ainda a capacidade tecnológica nesta região para poder responder à demanda de cooperação econômica entre ambas margens do Pacífico, segundo o diretor do Centro de Desenvolvimento da OCDE, Mario Pezzini.
O executivo da OCDE participou da apresentação em Madri do relatório "Perspectivas Econômicas da América Latina 2016. Para uma nova associação com a China", elaborado pela OCDE, pela Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal) e pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).
Pezzini destacou que a China é uma "locomotiva" na América Latina, que permitiu junto com a Índia um novo equilíbrio global, embora vê necessária a criação de novos modelos de negócio entre ambas regiões.
As relações entre China e América Latina se centram principalmente no comércio, no investimento e na cooperação financeira, afirmou o embaixador chinês na Espanha, Lyu Fan.
Os investimentos se centram em áreas de energia e recursos, construção de infraestruturas, agricultura e inovação científica, entre outros, segundo o diplomata.
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, concretizou na sua visita à América Latina em 2015 um novo modelo de cooperação, com o qual pretende desenvolver conjuntamente a logística, a energia elétrica e a informática, segundo lembrou Fan.
Devemos "conseguir uma co-atuação positiva entre as empresas, a sociedade e o governo e estreitar os canais de financiamento por meio de fundos, créditos e seguros", acrescentou.
Para conseguir todas estas ações, a China implementou empréstimos especiais de US$ 20 bilhões para infraestruturas e fundos especiais de US$ 5 bilhões em cooperação agrícola e de US$ 30 bilhões em capacidade produtiva, destacou o embaixador.
A China investiu no ano passado US$ 29 bilhões na América Latina, com o Brasil, Venezuela e Equador como principais receptores, um número que aumentou significativamente a respeito de 2014, quando alcançou os US$ 19 bilhões.
Os bancos chineses destinaram desde 2005 na América Latina mais de US$ 120 bilhões em financiamento, um número superior ao aprovado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Mundial e o CAF juntos, manifestou o diretor para a Europa do CAF, Guillermo Fernández de Soto.
Para fazer frente à crise atual latino-americana pela desvalorização das matérias-primas, os países da região devem pensar em "equilíbrios naturais" dos preços dos recursos, decisões que serão tomadas em mercados econômicos voláteis e cheios de incerteza, disse o economista-chefe e diretor de BBVA Research, Jorge Sicília. EFE
em/ff
O executivo da OCDE participou da apresentação em Madri do relatório "Perspectivas Econômicas da América Latina 2016. Para uma nova associação com a China", elaborado pela OCDE, pela Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal) e pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).
Pezzini destacou que a China é uma "locomotiva" na América Latina, que permitiu junto com a Índia um novo equilíbrio global, embora vê necessária a criação de novos modelos de negócio entre ambas regiões.
As relações entre China e América Latina se centram principalmente no comércio, no investimento e na cooperação financeira, afirmou o embaixador chinês na Espanha, Lyu Fan.
Os investimentos se centram em áreas de energia e recursos, construção de infraestruturas, agricultura e inovação científica, entre outros, segundo o diplomata.
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, concretizou na sua visita à América Latina em 2015 um novo modelo de cooperação, com o qual pretende desenvolver conjuntamente a logística, a energia elétrica e a informática, segundo lembrou Fan.
Devemos "conseguir uma co-atuação positiva entre as empresas, a sociedade e o governo e estreitar os canais de financiamento por meio de fundos, créditos e seguros", acrescentou.
Para conseguir todas estas ações, a China implementou empréstimos especiais de US$ 20 bilhões para infraestruturas e fundos especiais de US$ 5 bilhões em cooperação agrícola e de US$ 30 bilhões em capacidade produtiva, destacou o embaixador.
A China investiu no ano passado US$ 29 bilhões na América Latina, com o Brasil, Venezuela e Equador como principais receptores, um número que aumentou significativamente a respeito de 2014, quando alcançou os US$ 19 bilhões.
Os bancos chineses destinaram desde 2005 na América Latina mais de US$ 120 bilhões em financiamento, um número superior ao aprovado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Mundial e o CAF juntos, manifestou o diretor para a Europa do CAF, Guillermo Fernández de Soto.
Para fazer frente à crise atual latino-americana pela desvalorização das matérias-primas, os países da região devem pensar em "equilíbrios naturais" dos preços dos recursos, decisões que serão tomadas em mercados econômicos voláteis e cheios de incerteza, disse o economista-chefe e diretor de BBVA Research, Jorge Sicília. EFE
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