Cazaquistão afirma que crise do petróleo não prejudicará investimentos
Londres, 11 mai (EFE).- O vice-ministro de Finanças do Cazaquistão, Ruslan Beketayev, afirmou nesta quarta-feira em Londres que seu governo tomou medidas contra a possível queda do preço do petróleo e agora "está preparado" para facilitar o investimento.
Beketayev apresentou as oportunidades de investimento em seu país durante o fórum de negócios organizado entre hoje e amanhã pelo Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento (Berd), na qual participam Estados como a Turquia, Eslováquia, Azerbaijão, Egito, Belarus, Ucrânia, Hungria e República do Quirguistão.
Em seu discurso, Beketayev declarou que seu governo "antecipou a situação de queda do preço do petróleo", que desabou para US$ 30 o barril em janeiro quando manteve uma média de mais de US$ 100 nos últimos anos, e "tomou medidas" para atenuar os efeitos.
"Uma das coisas que fizemos foi emendar o orçamento do Estado computando um preço de US$ 30 por barril, e também cortamos as despesas desnecessárias", explicou o responsável governamental perante uma audiência de potenciais investidores.
"Previmos o cenário e agora estamos totalmente preparados para enfrentar os desafios", disse, para acrescentar que "estamos tranquilos com o preço atual de US$ 45 o barril".
Beketayev lembrou, além disso, que o Executivo do presidente Nursultan Nazarbayev iniciou um programa para assegurar o financiamento da economia através de instituições financeiras multilaterais, como o Berd e o Banco Mundial, o fundo nacional e o setor privado.
O plano de industrialização iniciado há alguns anos, apontou, "segue adiante apesar da queda dos preços do petróleo", que afeta o país porque sua economia está amplamente baseada no setor de hidrocarbonetos.
Durante a apresentação aos investidores, o vice-presidente do escritório de promoção Kaznex Invest, Askhat Beisenbayev, ressaltou por sua vez que o Cazaquistão quer ampliar e diversificar sua oferta de investimento, e oferece boas oportunidades em setores como agricultura e turismo.
Também destacou que, devido à desvalorização da moeda, os investidores poderão contar "com uma mão-de-obra barata e qualificada".
Os representantes cazaques insistiram na reforma econômica, política e social para o país em virtude do plano estratégico 2050, apresentado pelo presidente em 2012, e que procura transformar o Cazaquistão em uma das 30 primeiras economias do mundo para esse ano.
Parte do programa, chamado de Nurly Zhol, procura potencializar as infraestruturas, o que oferece uma oporunidade a agentes estrangeiros para investir nesse setor, visto que o país está estrategicamente situado na conjunção entre oriente e ocidente.
O responsável do Cazaquistão do Berd, Janet Heckman, elogiou as reformas empreendidas pelo país e disse que "foi muito bom terem antecipado a crise econômica e a desvalorização do petróleo".
O Cazaquistão está "aberto aos negócios", afirmou Heckman, que lembrou que este banco, que participa de fundos públicos de vários países e que investe em projetos para potencializar as economias de mercado, administra atualmente várias iniciativas no país avaliadas em quase 2 bilhões de euros.
Os setores nos quais o Berd investe são, entre outros, a energia renovável, a mineração e a agricultura, enumerou.
Desde sua fundação há 25 anos, o Berd participou de mais de 200 projetos no Cazaquistão, com um valor acumulado de 6,32 bilhões de euros.
O Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento, cuja missão é apoiar os países "na transição para uma economia de mercado e democracia ultipartida", realiza até amanhã o fórum de negócios "Influir na mudança: os próximos 25 anos", por ocasião da celebração do 25 aniversário de sua fundação em 1991.
Beketayev apresentou as oportunidades de investimento em seu país durante o fórum de negócios organizado entre hoje e amanhã pelo Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento (Berd), na qual participam Estados como a Turquia, Eslováquia, Azerbaijão, Egito, Belarus, Ucrânia, Hungria e República do Quirguistão.
Em seu discurso, Beketayev declarou que seu governo "antecipou a situação de queda do preço do petróleo", que desabou para US$ 30 o barril em janeiro quando manteve uma média de mais de US$ 100 nos últimos anos, e "tomou medidas" para atenuar os efeitos.
"Uma das coisas que fizemos foi emendar o orçamento do Estado computando um preço de US$ 30 por barril, e também cortamos as despesas desnecessárias", explicou o responsável governamental perante uma audiência de potenciais investidores.
"Previmos o cenário e agora estamos totalmente preparados para enfrentar os desafios", disse, para acrescentar que "estamos tranquilos com o preço atual de US$ 45 o barril".
Beketayev lembrou, além disso, que o Executivo do presidente Nursultan Nazarbayev iniciou um programa para assegurar o financiamento da economia através de instituições financeiras multilaterais, como o Berd e o Banco Mundial, o fundo nacional e o setor privado.
O plano de industrialização iniciado há alguns anos, apontou, "segue adiante apesar da queda dos preços do petróleo", que afeta o país porque sua economia está amplamente baseada no setor de hidrocarbonetos.
Durante a apresentação aos investidores, o vice-presidente do escritório de promoção Kaznex Invest, Askhat Beisenbayev, ressaltou por sua vez que o Cazaquistão quer ampliar e diversificar sua oferta de investimento, e oferece boas oportunidades em setores como agricultura e turismo.
Também destacou que, devido à desvalorização da moeda, os investidores poderão contar "com uma mão-de-obra barata e qualificada".
Os representantes cazaques insistiram na reforma econômica, política e social para o país em virtude do plano estratégico 2050, apresentado pelo presidente em 2012, e que procura transformar o Cazaquistão em uma das 30 primeiras economias do mundo para esse ano.
Parte do programa, chamado de Nurly Zhol, procura potencializar as infraestruturas, o que oferece uma oporunidade a agentes estrangeiros para investir nesse setor, visto que o país está estrategicamente situado na conjunção entre oriente e ocidente.
O responsável do Cazaquistão do Berd, Janet Heckman, elogiou as reformas empreendidas pelo país e disse que "foi muito bom terem antecipado a crise econômica e a desvalorização do petróleo".
O Cazaquistão está "aberto aos negócios", afirmou Heckman, que lembrou que este banco, que participa de fundos públicos de vários países e que investe em projetos para potencializar as economias de mercado, administra atualmente várias iniciativas no país avaliadas em quase 2 bilhões de euros.
Os setores nos quais o Berd investe são, entre outros, a energia renovável, a mineração e a agricultura, enumerou.
Desde sua fundação há 25 anos, o Berd participou de mais de 200 projetos no Cazaquistão, com um valor acumulado de 6,32 bilhões de euros.
O Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento, cuja missão é apoiar os países "na transição para uma economia de mercado e democracia ultipartida", realiza até amanhã o fórum de negócios "Influir na mudança: os próximos 25 anos", por ocasião da celebração do 25 aniversário de sua fundação em 1991.
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