Rótulos de alimentos dos EUA incluem açúcares acrescentados pela 1ª vez
Washington, 20 mai (EFE).- Os açúcares acrescentados aparecerão pela primeira vez nos rótulos de alimentos empacotados vendidos nos Estados Unidos, como refrigerantes e molho de tomate, graças a remodelações anunciadas nesta sexta-feira pela primeira-dama, Michelle Obama, e pela Administração de Alimentos e Remédios (FDA).
As mudanças normativas afetam cerca de 800.000 produtos, cujos rótulos não tinham mudado significativamente há 20 anos, indicou em comunicado a Casa Branca.
As empresas já estavam obrigadas a proporcionar detalhes sobre a quantidade total de açúcar de um produto, mas a partir de agora terão que especificar se os açúcares são brancos ou mascavos, se são açúcares acrescentados ou provêm do xarope de milho, um adoçante líquido e que alguns grupos relacionam com a obesidade.
Precisamente, a medida tenta combater a obesidade, o diabetes e as doenças do coração e conta com o apoio de grupos de consumidores e de Michelle Obama, que impulsiona desde 2010 o programa "LeT's Move" contra a obesidade infantil e em favor de uma alimentação mais saudável.
"Isto vai fazer a diferença em todo o país dando às famílias a informação que necessitam para fazer eleições saudáveis", considerou a primeira-dama na nota da Casa Branca.
Desta forma, o rótulo de todos os alimentos empacotados deverá incluir a quantidade de açúcares que foram acrescentados durante seu processamento e, além disso, será necessário que o rótulo exiba dados-chave, como as calorias e as porções incluídas em cada pacote.
Os produtores terão dois anos para adaptar-se aos novos rótulos e as empresas com uma venda anual menor a US$ 10 milhões terão um ano mais para cumprir os requisitos, determinou hoje a FDA.
Nos Estados Unidos, mais de um terço dos adultos e aproximadamente 17% das pessoas entre 2 e 19 anos são obesos, segundo dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).
As mudanças normativas afetam cerca de 800.000 produtos, cujos rótulos não tinham mudado significativamente há 20 anos, indicou em comunicado a Casa Branca.
As empresas já estavam obrigadas a proporcionar detalhes sobre a quantidade total de açúcar de um produto, mas a partir de agora terão que especificar se os açúcares são brancos ou mascavos, se são açúcares acrescentados ou provêm do xarope de milho, um adoçante líquido e que alguns grupos relacionam com a obesidade.
Precisamente, a medida tenta combater a obesidade, o diabetes e as doenças do coração e conta com o apoio de grupos de consumidores e de Michelle Obama, que impulsiona desde 2010 o programa "LeT's Move" contra a obesidade infantil e em favor de uma alimentação mais saudável.
"Isto vai fazer a diferença em todo o país dando às famílias a informação que necessitam para fazer eleições saudáveis", considerou a primeira-dama na nota da Casa Branca.
Desta forma, o rótulo de todos os alimentos empacotados deverá incluir a quantidade de açúcares que foram acrescentados durante seu processamento e, além disso, será necessário que o rótulo exiba dados-chave, como as calorias e as porções incluídas em cada pacote.
Os produtores terão dois anos para adaptar-se aos novos rótulos e as empresas com uma venda anual menor a US$ 10 milhões terão um ano mais para cumprir os requisitos, determinou hoje a FDA.
Nos Estados Unidos, mais de um terço dos adultos e aproximadamente 17% das pessoas entre 2 e 19 anos são obesos, segundo dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).
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