Ucrânia busca por espiões russos entre jornalistas credenciados por rebeldes
Kiev, 21 mai (EFE).- A Ucrânia procura por espiões russos em uma lista de jornalistas que pediram credenciamento para as autoridades separatistas pró-Rússia para cobrir o conflito que castiga o leste do país nos últimos dois anos.
Estão na relação vários correspondentes de veículos internacionais, entre eles profissionais da Agência Efe. Há também pelo menos quatro brasileiros: Leandro Colon, do jornal "Folha de S. Paulo", Andrei Netto, do "Estado de S. Paulo", Sandro Fernandes, colaborador do site "Opera Mundi" na Rússia, e Maurício Lima, credenciado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).
A lista, que tem informações pessoais como nome, telefone e e-mail de cerca de 4 mil profissionais de imprensa, foi divulgada na terça-feira pelo site "Mirotvorets" (Pacificador, em russo), que acusa jornalistas de "cooperarem com combatentes de uma organização terrorista", em referência aos rebeldes pró-Rússia que atuam nas regiões de Donetsk e Lugansk.
"Nós reagimos de maneira muito cautelosa após a publicação dessa informação. Agora, estamos revisando a lista", disse Yuri Tandit, assessor do Serviço de Segurança da Ucrânia, em entrevista à emissora local "Canal 5".
"Chegará o momento em que aqueles que se escondem atrás de uma credencial de jornalista e atuam em benefício do país vizinho, que infringem as leis e espiam nosso Estado, responderão por seus atos", completou o representante do governo ucraniano.
Após a publicação da lista com os dados pessoais de milhares de jornalistas ucranianos e estrangeiros, a Procuradoria de Kiev abriu uma ação penal contra o site "Mirotvorets" por "obstrução ao trabalho jornalístico".
O escritório da Defensoria Pública da Ucrânia ordenou a imediata retirada da lista da internet, já que alguns jornalistas que estão na relação denunciaram ter recebido ameaças.
Por outro lado, o Mistério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que a "lista negra" é uma represália aos repórteres, que são acusados de serem "inimigos da Ucrânia".
O site que publicou a relação na última terça-feira é atribuído a Anton Gueraschenko, assessor do ministro do Interior da Ucrânia, Arsen Avakov. Acredita-se que a lista foi roubada por hackers que acessaram arquivos do Ministério de Propaganda da autoproclamada República Popular de Donetsk.
Estão na relação vários correspondentes de veículos internacionais, entre eles profissionais da Agência Efe. Há também pelo menos quatro brasileiros: Leandro Colon, do jornal "Folha de S. Paulo", Andrei Netto, do "Estado de S. Paulo", Sandro Fernandes, colaborador do site "Opera Mundi" na Rússia, e Maurício Lima, credenciado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).
A lista, que tem informações pessoais como nome, telefone e e-mail de cerca de 4 mil profissionais de imprensa, foi divulgada na terça-feira pelo site "Mirotvorets" (Pacificador, em russo), que acusa jornalistas de "cooperarem com combatentes de uma organização terrorista", em referência aos rebeldes pró-Rússia que atuam nas regiões de Donetsk e Lugansk.
"Nós reagimos de maneira muito cautelosa após a publicação dessa informação. Agora, estamos revisando a lista", disse Yuri Tandit, assessor do Serviço de Segurança da Ucrânia, em entrevista à emissora local "Canal 5".
"Chegará o momento em que aqueles que se escondem atrás de uma credencial de jornalista e atuam em benefício do país vizinho, que infringem as leis e espiam nosso Estado, responderão por seus atos", completou o representante do governo ucraniano.
Após a publicação da lista com os dados pessoais de milhares de jornalistas ucranianos e estrangeiros, a Procuradoria de Kiev abriu uma ação penal contra o site "Mirotvorets" por "obstrução ao trabalho jornalístico".
O escritório da Defensoria Pública da Ucrânia ordenou a imediata retirada da lista da internet, já que alguns jornalistas que estão na relação denunciaram ter recebido ameaças.
Por outro lado, o Mistério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que a "lista negra" é uma represália aos repórteres, que são acusados de serem "inimigos da Ucrânia".
O site que publicou a relação na última terça-feira é atribuído a Anton Gueraschenko, assessor do ministro do Interior da Ucrânia, Arsen Avakov. Acredita-se que a lista foi roubada por hackers que acessaram arquivos do Ministério de Propaganda da autoproclamada República Popular de Donetsk.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.