Ajuste fiscal não é "impostaço", afirma Banco Central do Uruguai
Montevidéu, 24 mai (EFE).- O presidente do Banco Central do Uruguai (BCU), Mario Bergara, disse nesta terça-feira que "não é um impostaço" o ajuste fiscal anunciado pelo Executivo uruguaio com um aumento do imposto de rendas sobre pessoas físicas (IRPF).
Em declarações à emissora "Radio Uruguay", Bergara explicou que no último mês de janeiro as tarifas de alguns serviços públicos do país sul-americano subiram "basicamente pela inflação", razão pela qual "não está certo pensar" que se tratou de "um tarifaço".
Do mesmo modo, ressaltou que "o grosso" desta equação será quitada pelos 10% da população com maiores rendas no país. "Houve uma questão bem equilibrada nos ajustes. Tudo isto deve ser visto de maneira integral", comentou.
Além disso, Bergara ressaltou que "a motivação" destas medidas obedeceu à "preocupação unânime" do governo uruguaio em fazer uma "adequação moderada" nas contas públicas à luz de um cenário regional e global em transformação.
"Estamos falando que há uma deterioração muito notável do contexto, que o Uruguai pôde conduzir com muita decência, no sentido que não houve situações de pressão nem de crise no terreno econômico, comercial e financeiro", destacou.
O presidente do BCU reconheceu que "houve impacto" em alguns setores do país que geraram o aumento do desemprego, mas salientou que o Uruguai "resistiu" no terreno macroeconômico, já que, em sua opinião, "este tipo de choque" em outras épocas teria gerado "dificuldades críticas".
"Há os que diziam que era preciso fazer mais cortes de despesas. O governo se manejava politicamente e filosoficamente com uma restrição para que a despesa social não se ressentisse. E, quando falamos disto, falamos de 75 % do gasto público", detalhou.
Em declarações à emissora "Radio Uruguay", Bergara explicou que no último mês de janeiro as tarifas de alguns serviços públicos do país sul-americano subiram "basicamente pela inflação", razão pela qual "não está certo pensar" que se tratou de "um tarifaço".
Do mesmo modo, ressaltou que "o grosso" desta equação será quitada pelos 10% da população com maiores rendas no país. "Houve uma questão bem equilibrada nos ajustes. Tudo isto deve ser visto de maneira integral", comentou.
Além disso, Bergara ressaltou que "a motivação" destas medidas obedeceu à "preocupação unânime" do governo uruguaio em fazer uma "adequação moderada" nas contas públicas à luz de um cenário regional e global em transformação.
"Estamos falando que há uma deterioração muito notável do contexto, que o Uruguai pôde conduzir com muita decência, no sentido que não houve situações de pressão nem de crise no terreno econômico, comercial e financeiro", destacou.
O presidente do BCU reconheceu que "houve impacto" em alguns setores do país que geraram o aumento do desemprego, mas salientou que o Uruguai "resistiu" no terreno macroeconômico, já que, em sua opinião, "este tipo de choque" em outras épocas teria gerado "dificuldades críticas".
"Há os que diziam que era preciso fazer mais cortes de despesas. O governo se manejava politicamente e filosoficamente com uma restrição para que a despesa social não se ressentisse. E, quando falamos disto, falamos de 75 % do gasto público", detalhou.
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