Wall Street prevê que Fed aumentará juros nos EUA em julho, indica pesquisa
Nova York, 9 jun (EFE).- Investidores e analistas de mercado de Wall Street preveem que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, irá aumentar as taxas de juros no país em julho, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo jornal "The Wall Street Journal".
A maioria dos economistas consultados pelo jornal - 52,4% - aposta que haverá alta das taxas de juros após a reunião da política monetária que será realizada em julho, enquanto só 6,3% acreditam que a elevação irá ocorrer no encontro da próxima semana. Já 30,2% dos entrevistados esperam que o ajuste ocorra em setembro.
Em uma pesquisa similar publicada em maio pelo "The Wall Street Journal", 31,4% dos analistas acreditavam que o Fed se movimentaria em junho, contra 21,4% defendiam uma alta em julho.
"O próximo relatório de emprego será essencial", explicou Lynn Rease, uma das economistas consultadas para a pesquisa, depois da perspectiva ruim causada no mercado pelos resultados da criação de emprego nos EUA em maio.
O índice de desemprego caiu em maio para 4,7%, mas a economia americana criou nesse mês apenas 38 mil novos postos de trabalho, o pior desempenho em mais de cinco anos.
Outros analistas também seguem preocupados com a evolução dos eventos sobre o referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia (UE), que será realizado no próximo dia 23.
"Acredito que um bom relatório de emprego em junho e um 'não' ao 'Brexit' voltaria colocar a alta na mesa em julho", disse ao "The Wall Street Journal" a economista Diana Swonk.
Os juros de referência nos EUA atualmente estão entre 0,25% e 0,50%, depois da alta de 0,25 ponto percentual aprovada pelo Fed em dezembro, a primeira em quase uma década no país.
Os membros do Fed tinham estimado na época até quatro ajustes das taxas de juros durante 2016, mas a situação financeira volátil e incerteza global reduziram as expectativas para no máximo dois.
A maioria dos economistas consultados pelo jornal - 52,4% - aposta que haverá alta das taxas de juros após a reunião da política monetária que será realizada em julho, enquanto só 6,3% acreditam que a elevação irá ocorrer no encontro da próxima semana. Já 30,2% dos entrevistados esperam que o ajuste ocorra em setembro.
Em uma pesquisa similar publicada em maio pelo "The Wall Street Journal", 31,4% dos analistas acreditavam que o Fed se movimentaria em junho, contra 21,4% defendiam uma alta em julho.
"O próximo relatório de emprego será essencial", explicou Lynn Rease, uma das economistas consultadas para a pesquisa, depois da perspectiva ruim causada no mercado pelos resultados da criação de emprego nos EUA em maio.
O índice de desemprego caiu em maio para 4,7%, mas a economia americana criou nesse mês apenas 38 mil novos postos de trabalho, o pior desempenho em mais de cinco anos.
Outros analistas também seguem preocupados com a evolução dos eventos sobre o referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia (UE), que será realizado no próximo dia 23.
"Acredito que um bom relatório de emprego em junho e um 'não' ao 'Brexit' voltaria colocar a alta na mesa em julho", disse ao "The Wall Street Journal" a economista Diana Swonk.
Os juros de referência nos EUA atualmente estão entre 0,25% e 0,50%, depois da alta de 0,25 ponto percentual aprovada pelo Fed em dezembro, a primeira em quase uma década no país.
Os membros do Fed tinham estimado na época até quatro ajustes das taxas de juros durante 2016, mas a situação financeira volátil e incerteza global reduziram as expectativas para no máximo dois.
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