Governo francês restabelece diálogo com CGT para discutir reforma trabalhista
Paris, 17 jun (EFE).- A ministra do Trabalho da França, Myriam El Khomri, restabeleceu nesta sexta-feira o diálogo direto com o líder dos protestos contra a reforma trabalhista, o secretário-geral da Confederação Geral do Trabalho (CGT), Philippe Martínez, com quem constatou "diferenças essenciais".
Myriam, que recebeu Martínez durante mais de uma hora em seu ministério, afirmou em entrevista à imprensa que vai analisar "atentamente" as propostas apresentadas pelo líder sindical, mas descartou mudanças no aspecto mais questionado de seu projeto de lei, a primazia dos acordos com as empresas sobre os convênios coletivos.
Ao ser perguntada se o texto que está sendo discutido está semana no Senado poderia mudar, Myriam respondeu que "sim, para enriquecê-lo, mas sem desnaturalizar" o seu aspecto central, "e em particular a primazia dos acordos com as empresas".
De qualquer maneira, a ministra ressaltou que "restabelecer o diálogo" com a CGT era "fundamental" para ela.
Martínez, por sua vez, explicou que "desacordos essenciais" ficaram claros em seu encontro com a titular do Ministério do Trabalho, que "não são novos" e prestou contas sobre as propostas apresentadas à ministra, que segundo ele "são precisas".
Concretamente, o líder da CGT disse que tinha pedido a Myriam que retirasse o texto "para reescrevê-lo" e que o ponto central de suas exigências é "respeitar a hierarquia das normas" para que as regras dos convênios coletivos não possam ser derrubadas por outros acordos assinados pelos sindicatos nas empresas.
A reunião de hoje aconteceu após um novo pico de tensão na terça-feira passada, quando os sindicatos que se opõem à reforma trabalhista organizaram uma jornada de manifestações, que, além disso, esteve marcada por distúrbios causados por grupos violentos na marcha de Paris.
Sobre as acusações do governo à CGT, por esta não ter controlado a violência no protesto, e a ameaça de proibir futuras manifestações, Martínez insistiu em desvincular os sindicatos dos distúrbios e afirmou que a manutenção da ordem é responsabilidade da polícia.
"Os violentos estão aí para que o movimento social seja desacreditado", argumentou.
Os contrários à reforma trabalhista decidiram organizar novas jornadas de protesto nos dias 23 e 28 de junho.
Myriam, que recebeu Martínez durante mais de uma hora em seu ministério, afirmou em entrevista à imprensa que vai analisar "atentamente" as propostas apresentadas pelo líder sindical, mas descartou mudanças no aspecto mais questionado de seu projeto de lei, a primazia dos acordos com as empresas sobre os convênios coletivos.
Ao ser perguntada se o texto que está sendo discutido está semana no Senado poderia mudar, Myriam respondeu que "sim, para enriquecê-lo, mas sem desnaturalizar" o seu aspecto central, "e em particular a primazia dos acordos com as empresas".
De qualquer maneira, a ministra ressaltou que "restabelecer o diálogo" com a CGT era "fundamental" para ela.
Martínez, por sua vez, explicou que "desacordos essenciais" ficaram claros em seu encontro com a titular do Ministério do Trabalho, que "não são novos" e prestou contas sobre as propostas apresentadas à ministra, que segundo ele "são precisas".
Concretamente, o líder da CGT disse que tinha pedido a Myriam que retirasse o texto "para reescrevê-lo" e que o ponto central de suas exigências é "respeitar a hierarquia das normas" para que as regras dos convênios coletivos não possam ser derrubadas por outros acordos assinados pelos sindicatos nas empresas.
A reunião de hoje aconteceu após um novo pico de tensão na terça-feira passada, quando os sindicatos que se opõem à reforma trabalhista organizaram uma jornada de manifestações, que, além disso, esteve marcada por distúrbios causados por grupos violentos na marcha de Paris.
Sobre as acusações do governo à CGT, por esta não ter controlado a violência no protesto, e a ameaça de proibir futuras manifestações, Martínez insistiu em desvincular os sindicatos dos distúrbios e afirmou que a manutenção da ordem é responsabilidade da polícia.
"Os violentos estão aí para que o movimento social seja desacreditado", argumentou.
Os contrários à reforma trabalhista decidiram organizar novas jornadas de protesto nos dias 23 e 28 de junho.
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