Reino Unido será primeiro país europeu a voltar a vender arroz de Fukushima
Tóquio, 20 jun (EFE).- O Reino Unido será o primeiro país da União Europeia (UE) a voltar a comercializar arroz de Fukushima, depois que esta região do nordeste do Japão se tornou há cinco anos cenário de uma das piores catástrofes nucleares da história.
A partir de julho o produto estará disponível nas prateleiras de vários comércios de Londres graças à campanha realizada por um grupo de japoneses oriundos de Fukushima e residentes no Reino Unido e uma cooperativa agrícola local, informou nesta segunda-feira o jornal "Japan Times".
Ambos os lados fecharam acordo de exportação de 1,9 tonelada de uma variedade denominada "Ten no tsubu" ("Grão do céu" em japonês).
Segundo dados do Ministério das Relações Exteriores japonês do mês de março, 34 países impõem ainda proibições ou limitações de algum tipo aos produtos cultivados na Prefeitura de Fukushima ou de seus arredores por medo de que estejam contaminados.
Desde janeiro passado, a UE permite importar chá, produtos derivados de gado, ou fruta (a exceção do caqui) sem necessidade de que os produtos tenham certificados que credenciem que superaram com sucesso controles de radiação.
No entanto, o arroz de Fukushima ainda deve vir acompanhado de um destes documentos que certifique que o grão superou os testes no Japão ou no país de destino para poder entrar na UE.
A 1,9 tonelada virá certificada de origem quando chegar ao Reino Unido, que depois de Malásia e Cingapura se tornará o terceiro país do mundo a voltar a importar arroz de Fukushima desde o acidente. EFE
asb/ma
A partir de julho o produto estará disponível nas prateleiras de vários comércios de Londres graças à campanha realizada por um grupo de japoneses oriundos de Fukushima e residentes no Reino Unido e uma cooperativa agrícola local, informou nesta segunda-feira o jornal "Japan Times".
Ambos os lados fecharam acordo de exportação de 1,9 tonelada de uma variedade denominada "Ten no tsubu" ("Grão do céu" em japonês).
Segundo dados do Ministério das Relações Exteriores japonês do mês de março, 34 países impõem ainda proibições ou limitações de algum tipo aos produtos cultivados na Prefeitura de Fukushima ou de seus arredores por medo de que estejam contaminados.
Desde janeiro passado, a UE permite importar chá, produtos derivados de gado, ou fruta (a exceção do caqui) sem necessidade de que os produtos tenham certificados que credenciem que superaram com sucesso controles de radiação.
No entanto, o arroz de Fukushima ainda deve vir acompanhado de um destes documentos que certifique que o grão superou os testes no Japão ou no país de destino para poder entrar na UE.
A 1,9 tonelada virá certificada de origem quando chegar ao Reino Unido, que depois de Malásia e Cingapura se tornará o terceiro país do mundo a voltar a importar arroz de Fukushima desde o acidente. EFE
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