Canal do Panamá e paz na Colômbia são "boas" notícias para A. Latina, diz CAF
Panamá, 25 jun (EFE).- A ampliação do Canal do Panamá, que será inaugurada no domingo, e a paz na Colômbia, são "duas boas notícias" que "dão solidez para gerar um crescimento na América Latina sustentável, alto, eficiente e inclusivo", disse neste sábado à Agência Efe o presidente do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Enrique García.
"Nos sentimos muito felizes de estarmos amanhã presentes nesse dia histórico, em meio a uma situação complexa que está ocorrendo com o mundo. A ampliação do Canal é uma boa notícia para a América Latina, conjuntamente com a outra grande notícia que foi a assinatura do processo de paz na Colômbia", indicou García.
Estes dois fatos, acrescentou o diretor boliviano em uma conversa telefônica com a Efe, "nos dão solidez para gerar um crescimento na América Latina sustentável, alto, eficiente e inclusivo".
A ampliação da via centenária, que permitirá a passagem de navios muito maiores, "tem um significado muito especial para o Panamá, mas também para a América Latina pois representa um marco na integração da região em um mundo cada vez mas globalizado", afirmou García.
"O Panamá é o nexo comercial mais importante da América Latina, a ampliação vai a trazer uma potencialidade muito grande da região", sustentou o presidente da entidade.
O CAF é um das cinco agências multilaterais de crédito que financiaram com US$ 2,3 bilhões parte do projeto de ampliação, que começou a ser construído em 2007 com um orçamento inicial de US$ 5,25 bilhões. O financiamento terminará, segundo o contrato, em 2029.
Quando as obras começaram no ano 2007, "existia uma tendência no mundo a buscar financiamento nos bancos privados e nos mercados internacionais de capital", explicou o executivo.
"Nós conversamos com o governo panamenho, então presidido pelo Martín Torrijos (2004-2009), e recomendamos que era importante envolver as instituições multilaterais, porque são as que podem dar financiamento a mais longo prazo e criar segurança", declarou.
O banco presidido por García concedeu US$ 300 milhões, frente aos US$ 800 milhões fornecidos pelo Banco Japonês de Cooperação Internacional (JBIC), os US$ 500 milhões do Banco Europeu de Investimentos (BEI), os US$ 400 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e os US$ 300 milhões da Corporação Financeira Internacional (CFI).
O principal projeto dentro da ampliação é a construção de eclusas de embarque, que foram adjudicadas por US$ 3,11 bilhões ao consórcio internacional Grupos Unidos pelo Canal (GUPC), liderado pela espanhola Sacyr, e que agora reivindica ao canal cerca de US$ 3,4 bilhões em sobrecustos.
"O novo canal ajudará também a reduzir as emissões de carbono, algo fundamental nos projetos de infraestrutura", destacou García.
O CAF, que foi constituída em 1970, é integrada por 19 países (17 da América Latina e o Caribe, mais uma pequena contribuição da Espanha e Portugal) e 14 bancos privados.
Seu principal missão é impulsionar o desenvolvimento sustentável e a integração regional, mediante o financiamento de projetos dos setores público e privado.
"Nos sentimos muito felizes de estarmos amanhã presentes nesse dia histórico, em meio a uma situação complexa que está ocorrendo com o mundo. A ampliação do Canal é uma boa notícia para a América Latina, conjuntamente com a outra grande notícia que foi a assinatura do processo de paz na Colômbia", indicou García.
Estes dois fatos, acrescentou o diretor boliviano em uma conversa telefônica com a Efe, "nos dão solidez para gerar um crescimento na América Latina sustentável, alto, eficiente e inclusivo".
A ampliação da via centenária, que permitirá a passagem de navios muito maiores, "tem um significado muito especial para o Panamá, mas também para a América Latina pois representa um marco na integração da região em um mundo cada vez mas globalizado", afirmou García.
"O Panamá é o nexo comercial mais importante da América Latina, a ampliação vai a trazer uma potencialidade muito grande da região", sustentou o presidente da entidade.
O CAF é um das cinco agências multilaterais de crédito que financiaram com US$ 2,3 bilhões parte do projeto de ampliação, que começou a ser construído em 2007 com um orçamento inicial de US$ 5,25 bilhões. O financiamento terminará, segundo o contrato, em 2029.
Quando as obras começaram no ano 2007, "existia uma tendência no mundo a buscar financiamento nos bancos privados e nos mercados internacionais de capital", explicou o executivo.
"Nós conversamos com o governo panamenho, então presidido pelo Martín Torrijos (2004-2009), e recomendamos que era importante envolver as instituições multilaterais, porque são as que podem dar financiamento a mais longo prazo e criar segurança", declarou.
O banco presidido por García concedeu US$ 300 milhões, frente aos US$ 800 milhões fornecidos pelo Banco Japonês de Cooperação Internacional (JBIC), os US$ 500 milhões do Banco Europeu de Investimentos (BEI), os US$ 400 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e os US$ 300 milhões da Corporação Financeira Internacional (CFI).
O principal projeto dentro da ampliação é a construção de eclusas de embarque, que foram adjudicadas por US$ 3,11 bilhões ao consórcio internacional Grupos Unidos pelo Canal (GUPC), liderado pela espanhola Sacyr, e que agora reivindica ao canal cerca de US$ 3,4 bilhões em sobrecustos.
"O novo canal ajudará também a reduzir as emissões de carbono, algo fundamental nos projetos de infraestrutura", destacou García.
O CAF, que foi constituída em 1970, é integrada por 19 países (17 da América Latina e o Caribe, mais uma pequena contribuição da Espanha e Portugal) e 14 bancos privados.
Seu principal missão é impulsionar o desenvolvimento sustentável e a integração regional, mediante o financiamento de projetos dos setores público e privado.
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