Professor brasileiro fala sobre futuro da imprensa da A.Latina na SIP Connect
Miami, 29 jun (EFE).- A imprensa latino-americana deve continuar apostando na qualidade e na credibilidade para sobreviver às mudanças profundas no mundo da comunicação, disse nesta quarta-feira o jornalista brasileiro Rosental Alves, professor da Universidade do Texas em Austin, na abertura da conferência SIP Connect em Miami.
Alves abriu o evento anual organizado pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) sobre a transformação digital do setor relembrando as mudanças ocorridas nos jornais, que perderam um terço da receita de publicidade na última década.
"O futuro já é presente e diante da sucessão de mudanças, é preciso estar convencidos de que o jornalismo não morre. A necessidade de haver um contador de histórias continua e seguiremos sendo necessários, mas, isso sim, com modelos de negócio totalmente diferentes", apontou Alves.
Além disso, o professor brasileiro indicou que a maior parte dos jornais se dedicou, até agora, a cortar custos que, na realidade, não geram novas fontes de receita.
"É preciso esquecer os anos dourados da publicidade porque eles não voltarão, mas deve-se continuar insistindo em qualidade, no bom jornalismo e na credibilidade da imprensa, que são os fatores-chave para seguir sendo relevante", avaliou o especialista.
Mais de cem executivos de veículos de imprensa latino-americanos estão presentes na SIP Connect e analisam ao lado de especialistas, durante dois dias, a revolução do setor e cases de sucesso.
Rafael Bonnely, presidente e fundador da empresa de consultoria ClicLogix, apresentou um estudo sobre o estado da transformação digital na América Latina, no qual destaca o avanço ainda tímido da imprensa regional na adaptação à nova era.
A pesquisa, que avaliou 50 veículos latino-americanos, indica que é necessário pôr em prática uma série de estratégias em três campos: monetização, produção de novos conteúdos e análise detalhada de audiência em cada meio.
Chus del Rio, da consultoria Innovation, destacou que os telefones celulares se transformaram em um novo estilo de vida e que a imprensa deve se transformar em função da demanda gerada para captar as novas audiências.
Entre os casos de sucesso, Aminda Márquez, do jornal "Miami Herald", explicou como conseguiram passar de um ano de 6,5 milhões para 12,5 milhões de visitantes únicos mensais com os vídeos como principal elemento para reforçar a relação com a audiência.
Márquez ressaltou que graças à estratégia de "Video First", o lançamento de um novo aplicativo para dispositivos móveis e o uso das redes sociais foram responsáveis por duplicar o tráfego do site, acima do crescimento dos outros jornais do grupo McClatchy, proprietário do "Miami Herald".
Alves abriu o evento anual organizado pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) sobre a transformação digital do setor relembrando as mudanças ocorridas nos jornais, que perderam um terço da receita de publicidade na última década.
"O futuro já é presente e diante da sucessão de mudanças, é preciso estar convencidos de que o jornalismo não morre. A necessidade de haver um contador de histórias continua e seguiremos sendo necessários, mas, isso sim, com modelos de negócio totalmente diferentes", apontou Alves.
Além disso, o professor brasileiro indicou que a maior parte dos jornais se dedicou, até agora, a cortar custos que, na realidade, não geram novas fontes de receita.
"É preciso esquecer os anos dourados da publicidade porque eles não voltarão, mas deve-se continuar insistindo em qualidade, no bom jornalismo e na credibilidade da imprensa, que são os fatores-chave para seguir sendo relevante", avaliou o especialista.
Mais de cem executivos de veículos de imprensa latino-americanos estão presentes na SIP Connect e analisam ao lado de especialistas, durante dois dias, a revolução do setor e cases de sucesso.
Rafael Bonnely, presidente e fundador da empresa de consultoria ClicLogix, apresentou um estudo sobre o estado da transformação digital na América Latina, no qual destaca o avanço ainda tímido da imprensa regional na adaptação à nova era.
A pesquisa, que avaliou 50 veículos latino-americanos, indica que é necessário pôr em prática uma série de estratégias em três campos: monetização, produção de novos conteúdos e análise detalhada de audiência em cada meio.
Chus del Rio, da consultoria Innovation, destacou que os telefones celulares se transformaram em um novo estilo de vida e que a imprensa deve se transformar em função da demanda gerada para captar as novas audiências.
Entre os casos de sucesso, Aminda Márquez, do jornal "Miami Herald", explicou como conseguiram passar de um ano de 6,5 milhões para 12,5 milhões de visitantes únicos mensais com os vídeos como principal elemento para reforçar a relação com a audiência.
Márquez ressaltou que graças à estratégia de "Video First", o lançamento de um novo aplicativo para dispositivos móveis e o uso das redes sociais foram responsáveis por duplicar o tráfego do site, acima do crescimento dos outros jornais do grupo McClatchy, proprietário do "Miami Herald".
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