Governo propõe meta com déficit de R$ 139 bilhões para contas em 2017
Brasília, 7 jul (EFE).- O governo federal espera para 2017 um déficit primário de suas contas de R$ 139 bilhões, segundo anunciou nesta quinta-feira o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Em entrevista coletiva, Meirelles indicou que, para chegar a esse valor, a equipe econômica do governo do presidente interino, Michel Temer, além de realizar uma série de cortes de despesas, necessitará aumentar sua arrecadação com venda de ativos, privatizações, concessões e mais tributos.
O número não inclui os R$ 3 bilhões de déficit das empresas estatais e o R$ 1,1 bilhão de estados e municípios, com o que o total seria de R$ 143,1 bilhões.
Sem esses cortes de despesas e ingressos adicionais por arrecadação, detalhou Meirelles, o déficit seria de R$ 194 bilhões.
O déficit primário é o resultado das contas públicas antes do pagamento de juros da dívida pública e o novo valor calculado pelo governo será incluído dentro do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2017 enviado ao Congresso em abril.
O projeto original contemplava um superávit de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja R$ 30,5 bilhões, mas mecanismos de redução permitiram depois uma projeção de déficit de R$ 65 bilhões.
Para 2016, o Congresso aprovou em maio um reajuste com um déficit de R$ 170,5 bilhões, um número maior que o divulgado nesta quinta-feira para 2017.
Com o cálculo, o Brasil terá em 2017 seu quarto ano seguido de déficit primário das contas públicas.
A meta de déficit primário foi discutida nesta própria quinta-feira por Temer com todos seus ministros da equipe econômica, liderados por Meirelles, que afirmou que a previsão de crescimento para 2017 será de 1,2%.
O Brasil se contraiu 3,8% em 2015 e as previsões do mercado esperam um retrocesso similar este ano.
Em entrevista coletiva, Meirelles indicou que, para chegar a esse valor, a equipe econômica do governo do presidente interino, Michel Temer, além de realizar uma série de cortes de despesas, necessitará aumentar sua arrecadação com venda de ativos, privatizações, concessões e mais tributos.
O número não inclui os R$ 3 bilhões de déficit das empresas estatais e o R$ 1,1 bilhão de estados e municípios, com o que o total seria de R$ 143,1 bilhões.
Sem esses cortes de despesas e ingressos adicionais por arrecadação, detalhou Meirelles, o déficit seria de R$ 194 bilhões.
O déficit primário é o resultado das contas públicas antes do pagamento de juros da dívida pública e o novo valor calculado pelo governo será incluído dentro do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2017 enviado ao Congresso em abril.
O projeto original contemplava um superávit de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja R$ 30,5 bilhões, mas mecanismos de redução permitiram depois uma projeção de déficit de R$ 65 bilhões.
Para 2016, o Congresso aprovou em maio um reajuste com um déficit de R$ 170,5 bilhões, um número maior que o divulgado nesta quinta-feira para 2017.
Com o cálculo, o Brasil terá em 2017 seu quarto ano seguido de déficit primário das contas públicas.
A meta de déficit primário foi discutida nesta própria quinta-feira por Temer com todos seus ministros da equipe econômica, liderados por Meirelles, que afirmou que a previsão de crescimento para 2017 será de 1,2%.
O Brasil se contraiu 3,8% em 2015 e as previsões do mercado esperam um retrocesso similar este ano.
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