"Brexit" terá impacto mínimo na América Latina, aponta Moody's
Nova York, 11 jul (EFE).- A saída do Reino Unido da União Europeia terá um impacto "mínimo" na América Latina pela limitada influência do fluxo comercial na atividade econômica da região, segundo a agência de classificação de risco Mooody's.
A agência americana lembrou que as exportações latino-americanas ao Reino Unido e ao conjunto da União Europeia (UE) representam apenas 0,2% e 1,7% do PIB agregado da região, respectivamente.
A Moody's lembrou que só Chile, Colômbia, México e Peru têm acordos de livre-comércio com a UE.
Segundo o especialista da firma Renzo Merino, o maior risco para a região deriva da possibilidade do chamado "Brexit" estender os prazos de baixos preços nas matérias-primas.
"O impacto nos preços das matérias-primas de fato já contribuiu para gerar condições externas difíceis para uma série de países da região", acrescenta Merino no relatório.
O relatório reflete também que outro risco potencial para a América Latina está ligado ao possível efeito sobre o nível mundial de investimentos por causa da incerteza que pode gerar o resultado do referendo britânico de 23 de junho.
Em épocas de incerteza, lembra a Moody's, os mercados emergentes sofrem o efeito da redução nos investimentos em cenários de maior risco, o que se une à fraqueza no crescimento econômico latino-americano dos últimos anos.
A agência americana lembrou que as exportações latino-americanas ao Reino Unido e ao conjunto da União Europeia (UE) representam apenas 0,2% e 1,7% do PIB agregado da região, respectivamente.
A Moody's lembrou que só Chile, Colômbia, México e Peru têm acordos de livre-comércio com a UE.
Segundo o especialista da firma Renzo Merino, o maior risco para a região deriva da possibilidade do chamado "Brexit" estender os prazos de baixos preços nas matérias-primas.
"O impacto nos preços das matérias-primas de fato já contribuiu para gerar condições externas difíceis para uma série de países da região", acrescenta Merino no relatório.
O relatório reflete também que outro risco potencial para a América Latina está ligado ao possível efeito sobre o nível mundial de investimentos por causa da incerteza que pode gerar o resultado do referendo britânico de 23 de junho.
Em épocas de incerteza, lembra a Moody's, os mercados emergentes sofrem o efeito da redução nos investimentos em cenários de maior risco, o que se une à fraqueza no crescimento econômico latino-americano dos últimos anos.
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