"Brexit" reduz em 0,1% perspectivas mundiais de crescimento para 2016 e 2017
Washington, 19 jul (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu em um décimo suas previsões de crescimento da economia mundial em 2016 e 2017, para 3,1% e 3,4%, respectivamente, devido à incerteza nos mercados pela saída do Reino Unido da União Europeia (UE), conhecida como "Brexit".
Em seu relatório de atualização das perspectivas apresentadas em abril, o FMI disse nesta terça-feira que "o resultado do voto no Reino Unido, que surpreendeu os mercados financeiros mundiais, representa a materialização de um grande risco de queda para a economia mundial".
Mas a instituição também advertiu que as incertezas causadas pelo resultado do referendo que levou ao "Brexit" são difíceis de avaliar e que os efeitos negativos podem ser maiores do que os constatados no relatório de atualização.
"Como o processo do 'Brexit' ainda está em uma etapa muito incipiente, a incerteza imperante complica a já difícil tarefa de formular previsões macroeconômicas", explicou a instituição.
"Até que se defina com maior clareza o processo de saída, este cenário base reflete a suposta visão positiva de que a incerteza diminuirá de maneira gradual no futuro e que os acordos comerciais entre a União Europeia e o Reino Unido evitarão um aumento significativo das barreiras econômicas", acrescentou.
O economista-chefe do FMI, Maury Obstfeld, afirmou em comunicado que o "Brexit" "pôs obstáculos no caminho".
O Fundo considera que o resultado do referendo britânico diminuiu o ritmo da recuperação que as economias mundiais exibiram durante o início do ano e inverteu a direção do crescimento.
"O voto no Reino Unido a favor de deixar a União Europeia acrescenta notável incerteza à já frágil recuperação mundial", disse o FMI em seu relatório.
"No que se refere aos indicadores da atividade real, o crescimento do PIB no primeiro trimestre de 2016 foi ligeiramente mais favorável do que o previsto nas economias de mercados emergentes e em desenvolvimento, e foi de acordo, em geral, com as projeções para as economias avançadas", disse.
Por enquanto, segundo o FMI, o "Brexit" fará com que o crescimento do Reino Unido diminua neste ano em dois décimos, para 1,7%, e em 2017 em nove décimos, para 1,3%.
Em seu relatório de atualização das perspectivas apresentadas em abril, o FMI disse nesta terça-feira que "o resultado do voto no Reino Unido, que surpreendeu os mercados financeiros mundiais, representa a materialização de um grande risco de queda para a economia mundial".
Mas a instituição também advertiu que as incertezas causadas pelo resultado do referendo que levou ao "Brexit" são difíceis de avaliar e que os efeitos negativos podem ser maiores do que os constatados no relatório de atualização.
"Como o processo do 'Brexit' ainda está em uma etapa muito incipiente, a incerteza imperante complica a já difícil tarefa de formular previsões macroeconômicas", explicou a instituição.
"Até que se defina com maior clareza o processo de saída, este cenário base reflete a suposta visão positiva de que a incerteza diminuirá de maneira gradual no futuro e que os acordos comerciais entre a União Europeia e o Reino Unido evitarão um aumento significativo das barreiras econômicas", acrescentou.
O economista-chefe do FMI, Maury Obstfeld, afirmou em comunicado que o "Brexit" "pôs obstáculos no caminho".
O Fundo considera que o resultado do referendo britânico diminuiu o ritmo da recuperação que as economias mundiais exibiram durante o início do ano e inverteu a direção do crescimento.
"O voto no Reino Unido a favor de deixar a União Europeia acrescenta notável incerteza à já frágil recuperação mundial", disse o FMI em seu relatório.
"No que se refere aos indicadores da atividade real, o crescimento do PIB no primeiro trimestre de 2016 foi ligeiramente mais favorável do que o previsto nas economias de mercados emergentes e em desenvolvimento, e foi de acordo, em geral, com as projeções para as economias avançadas", disse.
Por enquanto, segundo o FMI, o "Brexit" fará com que o crescimento do Reino Unido diminua neste ano em dois décimos, para 1,7%, e em 2017 em nove décimos, para 1,3%.
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