Nova linha de metrô do Rio deve gerar economia de R$ 883 milhões no trânsito
Rio de Janeiro, 30 jul (EFE).- Inaugurada neste sábado, a Linha 4 do metrô do Rio de Janeiro ligará a Barra da Tijuca, na Zona Oeste, a Ipanema, na Zona Sul, e deve transportar 300 mil pessoas por dia quando passar a funcionar em plena capacidade, retirando das ruas cerca de 4 mil veículos por hora/pico neste trajeto.
De acordo com um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a nova linha deve gerar uma economia de cerca de R$ 883 milhões por ano, com a redução de pelo menos uma hora no tempo de deslocamento, em congestionamentos entre a Barra e a Zona Sul. Ao longo dos 25 anos de concessão da nova linha, chega-se a R$ 22 bilhões, o que daria para construir o equivalente a duas linhas equivalentes do metrô.
Ainda segundo o estudo de demanda desenvolvido pela FGV, a migração de passageiros de outros meios de transporte para o metrô permitirá a redução de aproximadamente 40% nas viagens de automóveis no eixo Barra-Zona Sul. Estes usuários representam cerca de 28% da demanda total da Linha 4. Para os ônibus, a redução prevista é de cerca de 48%, contribuindo com 72% da demanda total da nova linha.
Com a conclusão das obras, a concessionária MetrôRio, responsável pelo funcionamento das linhas 1 e 2, assumiu também a operação da Linha 4, permitindo ao passageiro se deslocar entre a Pavuna e a Barra pagando apenas uma passagem.
Maior legado em mobilidade que o Rio de Janeiro ganha com os Jogos Olímpicos, o projeto representa a execução, de uma só vez, de toda a malha de metrô subterrâneo construída na cidade nos últimos 30 anos.
Projeto do Governo do Estado do Rio executado pela Concessionária Rio Barra, a Linha 4 foi construída em seis anos e é a maior obra de infraestrutura urbana realizada nos últimos anos na América Latina.
Foram cerca de 340 empresas e mais de 200 especialistas e consultores nacionais e internacionais envolvidos no projeto. Ao longo destes seis anos de obra, os canteiros passaram por auditorias externas e a construção recebeu a certificação de gestão de qualidade ISO 9001.
O custo total do empreendimento é R$ 9,7 bilhões, sendo R$ 8,5 bilhões de recursos do Governo do Estado e o restante, investimento da Concessionária Rio Barra. O investimento está dentro da média mundial para obras de metrô em grandes centros urbanos e metrópoles, segundo estudo do BNDES, um dos financiadores do projeto.
Desde 2010, quando as obras começaram, foram gerados cerca de 30 mil postos de trabalho, distribuídos R$ 3 bilhões em salários a profissionais de 23 dos 26 estados e do Distrito Federal. Além disso, foram pagos cerca de R$ 3 bilhões em impostos municipais, estaduais e federais (31% do valor do empreendimento).
De acordo com um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a nova linha deve gerar uma economia de cerca de R$ 883 milhões por ano, com a redução de pelo menos uma hora no tempo de deslocamento, em congestionamentos entre a Barra e a Zona Sul. Ao longo dos 25 anos de concessão da nova linha, chega-se a R$ 22 bilhões, o que daria para construir o equivalente a duas linhas equivalentes do metrô.
Ainda segundo o estudo de demanda desenvolvido pela FGV, a migração de passageiros de outros meios de transporte para o metrô permitirá a redução de aproximadamente 40% nas viagens de automóveis no eixo Barra-Zona Sul. Estes usuários representam cerca de 28% da demanda total da Linha 4. Para os ônibus, a redução prevista é de cerca de 48%, contribuindo com 72% da demanda total da nova linha.
Com a conclusão das obras, a concessionária MetrôRio, responsável pelo funcionamento das linhas 1 e 2, assumiu também a operação da Linha 4, permitindo ao passageiro se deslocar entre a Pavuna e a Barra pagando apenas uma passagem.
Maior legado em mobilidade que o Rio de Janeiro ganha com os Jogos Olímpicos, o projeto representa a execução, de uma só vez, de toda a malha de metrô subterrâneo construída na cidade nos últimos 30 anos.
Projeto do Governo do Estado do Rio executado pela Concessionária Rio Barra, a Linha 4 foi construída em seis anos e é a maior obra de infraestrutura urbana realizada nos últimos anos na América Latina.
Foram cerca de 340 empresas e mais de 200 especialistas e consultores nacionais e internacionais envolvidos no projeto. Ao longo destes seis anos de obra, os canteiros passaram por auditorias externas e a construção recebeu a certificação de gestão de qualidade ISO 9001.
O custo total do empreendimento é R$ 9,7 bilhões, sendo R$ 8,5 bilhões de recursos do Governo do Estado e o restante, investimento da Concessionária Rio Barra. O investimento está dentro da média mundial para obras de metrô em grandes centros urbanos e metrópoles, segundo estudo do BNDES, um dos financiadores do projeto.
Desde 2010, quando as obras começaram, foram gerados cerca de 30 mil postos de trabalho, distribuídos R$ 3 bilhões em salários a profissionais de 23 dos 26 estados e do Distrito Federal. Além disso, foram pagos cerca de R$ 3 bilhões em impostos municipais, estaduais e federais (31% do valor do empreendimento).
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