Dinamarca compra dados do Panama Papers para investigar contribuintes
Copenhague, 7 set (EFE).- O governo da Dinamarca pagou a uma fonte desconhecida para ter acesso às informações jornalísticas dos Panama Papers sobre o uso de sociedades em paraísos fiscais relacionados com contribuintes do país nórdico.
Segundo revelaram à emissora de televisão pública "DR" e ao jornal "Politiken", a fonte fez contato há alguns meses com o fisco dinamarquês para oferecer uma prova das informações, e as autoridades concordaram em desembolsar uma quantia não especificada de vários milhões de coroas dinamarquesas para ter acesso à totalidade dos dados.
"Quando chega uma oferta assim ao fisco, temos que analisá-la caso a caso. Podemos ver que entre 500 e 600 dinamarqueses estão envolvidos e acredito que o benefício que podemos apresentar ao erário é maior que a despesa de comprar as informações", declarou nesta quarta-feira o ministro de Impostos dinamarquês, o liberal Karsten Lauritzen.
Um documento enviado à comissão de Impostos do parlamento dinamarquês, do qual tiveram acesso a "DR" e o "Politiken", revela que a compra afeta 320 casos relacionados com a Dinamarca.
"Isto não são minúcias, estou convencido que será um bom negócio para a Dinamarca", garantiu Lauritzen, que espera que, em poucos meses, o fisco tenha revisado os documentos e aberto casos contra várias das pessoas que aparecem neles.
O escândalo dos Panama Papers abrange mais de 11,5 milhões de documentos do escritório panamenho Mossack Fonseca, especializado na gestão de capitais em paraísos fiscais, envolve milhares de personalidades de todo o mundo e levantou suspeitas sobre evasão de impostos, além de ter gerado duras críticas ao Panamá.
Segundo revelaram à emissora de televisão pública "DR" e ao jornal "Politiken", a fonte fez contato há alguns meses com o fisco dinamarquês para oferecer uma prova das informações, e as autoridades concordaram em desembolsar uma quantia não especificada de vários milhões de coroas dinamarquesas para ter acesso à totalidade dos dados.
"Quando chega uma oferta assim ao fisco, temos que analisá-la caso a caso. Podemos ver que entre 500 e 600 dinamarqueses estão envolvidos e acredito que o benefício que podemos apresentar ao erário é maior que a despesa de comprar as informações", declarou nesta quarta-feira o ministro de Impostos dinamarquês, o liberal Karsten Lauritzen.
Um documento enviado à comissão de Impostos do parlamento dinamarquês, do qual tiveram acesso a "DR" e o "Politiken", revela que a compra afeta 320 casos relacionados com a Dinamarca.
"Isto não são minúcias, estou convencido que será um bom negócio para a Dinamarca", garantiu Lauritzen, que espera que, em poucos meses, o fisco tenha revisado os documentos e aberto casos contra várias das pessoas que aparecem neles.
O escândalo dos Panama Papers abrange mais de 11,5 milhões de documentos do escritório panamenho Mossack Fonseca, especializado na gestão de capitais em paraísos fiscais, envolve milhares de personalidades de todo o mundo e levantou suspeitas sobre evasão de impostos, além de ter gerado duras críticas ao Panamá.
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