Brasil comprará gás da Bolívia por meio de empresas privadas
La Paz, 26 set (EFE).- O Brasil comprará gás natural da Bolívia a partir de 2019 por meio da Petrobras, mas também de empresas privadas, o que representará uma mudança no acordo atual entre os dois países, informaram nesta segunda-feira fontes oficiais.
O vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, disse aos veículos de imprensa que o governo do Brasil já não comprará todo o gás natural através de sua estatal, a Petrobras, mas que haverá uma espécie de "privatização", já que parte do comércio ficará a cargo de empresas privadas.
Linera disse que o novo presidente do Brasil, Michel Temer, liberará as companhias privadas para a comercialização de gás.
"O Brasil seguirá comprando gás, mas uma parte ficará com a Petrobras e outra parte com empresas privadas", disse o vice-presidente, citado pela agência estatal boliviana "ABI".
Linera afirmou que acredita que o Brasil seguirá necessitando do gás natural da Bolívia por muito mais tempo, já que seu crescimento, embora seja mais lento agora, "gera uma dinâmica de muito consumo".
A venda de gás para o Brasil é um dos pilares da economia da Bolívia, que agora está afetada pela redução dos preços do hidrocarboneto, que está indexado aos do petróleo.
O contrato atual entre a Petrobras e a estatal boliviana YPFB completará 20 anos e expira em 2019, o que obriga as partes a negociarem novas condições para o fornecimento do gás.
O embaixador da Bolívia em Brasília, José Kinn, que se encontra atualmente em seu país após ter sido chamado para consultas no fim de agosto, afirmou hoje que não é correta a percepção da oposição boliviana de que o Brasil comprará, a partir de 2019, apenas metade do volume atual que é exportado, que equivale a 31 milhões de metros cúbicos diários.
"É uma informação equivocada, incompleta, que serve para confundir. A Petrobras comprará metade, mas a outra parte será comprada por empresas privadas que estão propondo ao governo do Brasil que possam comprar diretamente da YPFB", disse o diplomata.
Segundo o embaixador, a agenda de conversas entre Brasil e Bolívia segue vigente e inclui as negociações sobre o gás natural, a construção de uma linha férrea que ligará o Oceano Atlântico ao Pacífico e a compra e venda de energia elétrica e de ureia química.
O presidente Morales chamou para consultas o embaixador Kinn em protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff, uma ação que o governante boliviano considerou "um golpe parlamentar" contra a democracia brasileira.
O vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, disse aos veículos de imprensa que o governo do Brasil já não comprará todo o gás natural através de sua estatal, a Petrobras, mas que haverá uma espécie de "privatização", já que parte do comércio ficará a cargo de empresas privadas.
Linera disse que o novo presidente do Brasil, Michel Temer, liberará as companhias privadas para a comercialização de gás.
"O Brasil seguirá comprando gás, mas uma parte ficará com a Petrobras e outra parte com empresas privadas", disse o vice-presidente, citado pela agência estatal boliviana "ABI".
Linera afirmou que acredita que o Brasil seguirá necessitando do gás natural da Bolívia por muito mais tempo, já que seu crescimento, embora seja mais lento agora, "gera uma dinâmica de muito consumo".
A venda de gás para o Brasil é um dos pilares da economia da Bolívia, que agora está afetada pela redução dos preços do hidrocarboneto, que está indexado aos do petróleo.
O contrato atual entre a Petrobras e a estatal boliviana YPFB completará 20 anos e expira em 2019, o que obriga as partes a negociarem novas condições para o fornecimento do gás.
O embaixador da Bolívia em Brasília, José Kinn, que se encontra atualmente em seu país após ter sido chamado para consultas no fim de agosto, afirmou hoje que não é correta a percepção da oposição boliviana de que o Brasil comprará, a partir de 2019, apenas metade do volume atual que é exportado, que equivale a 31 milhões de metros cúbicos diários.
"É uma informação equivocada, incompleta, que serve para confundir. A Petrobras comprará metade, mas a outra parte será comprada por empresas privadas que estão propondo ao governo do Brasil que possam comprar diretamente da YPFB", disse o diplomata.
Segundo o embaixador, a agenda de conversas entre Brasil e Bolívia segue vigente e inclui as negociações sobre o gás natural, a construção de uma linha férrea que ligará o Oceano Atlântico ao Pacífico e a compra e venda de energia elétrica e de ureia química.
O presidente Morales chamou para consultas o embaixador Kinn em protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff, uma ação que o governante boliviano considerou "um golpe parlamentar" contra a democracia brasileira.
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