FMI alerta que protecionismo travará ainda mais crescimento global
Washington, 28 set (EFE).- A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou nesta quarta-feira que a "restrição do comércio é uma má prática econômica" e destacou a necessidade de "reverter a tendência rumo ao protecionismo".
"A restrição do comércio é um caso claro de má prática econômica. Mais que ajudar esses setores da economia que pretende proteger, se fechar ao comércio denegaria a famílias e trabalhadores grandes oportunidades", disse Lagarde em uma conferência na Universidade Northwestern, em Chicago, uma semana antes do início da assembleia anual do FMI e do Banco Mundial (BM).
Em um momento no qual os dois candidatos à presidência dos Estados Unidos, a democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump, mostraram receio de acordos comerciais internacionais, Lagarde ressaltou que é preciso "reverter a tendência rumo ao protecionismo e restaurar um clima que apoie um rebote no comércio".
Sobre as perspectivas econômicas globais, cujos previsões serão atualizadas pela entidade na próxima semana, a diretora do Fundo explicou que o "crescimento continua sendo baixo demais por tempo demais e para muito poucos".
Lagarde afirmou que o crescimento estimado para os EUA, maior economia mundial, será reduzido mais uma vez - em julho, já havia caído de 2,4% para 2,2% em 2016.
"A economia dos EUA teve um tropeço na primeira metade de 2016 (...) mas os dados sobre emprego foram relativamente bons, e existem promissores sinais positivos de queda da pobreza e aumento da renda média em 2015", acrescentou a também ex-ministra de Finanças da França.
Em relação à Europa, Lagarde disse que "o crescimento continua abaixo do normal, embora a atividade econômica esteja agora avançando sob as tensões geradas por uma alta dívida e enfraquecimento entre vários bancos".
No lado mais positivo estão China e Índia, que crescerão acima de 6% e 7%, respectivamente. Já Rússia e Brasil, de acordo com ela, "estão mostrando alguns sinais de melhora após um período de severa contração".
O Fundo apresentará seu relatório "Perspectivas Econômicas Globais" no dia 4 de outubro, em Washington.
"A restrição do comércio é um caso claro de má prática econômica. Mais que ajudar esses setores da economia que pretende proteger, se fechar ao comércio denegaria a famílias e trabalhadores grandes oportunidades", disse Lagarde em uma conferência na Universidade Northwestern, em Chicago, uma semana antes do início da assembleia anual do FMI e do Banco Mundial (BM).
Em um momento no qual os dois candidatos à presidência dos Estados Unidos, a democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump, mostraram receio de acordos comerciais internacionais, Lagarde ressaltou que é preciso "reverter a tendência rumo ao protecionismo e restaurar um clima que apoie um rebote no comércio".
Sobre as perspectivas econômicas globais, cujos previsões serão atualizadas pela entidade na próxima semana, a diretora do Fundo explicou que o "crescimento continua sendo baixo demais por tempo demais e para muito poucos".
Lagarde afirmou que o crescimento estimado para os EUA, maior economia mundial, será reduzido mais uma vez - em julho, já havia caído de 2,4% para 2,2% em 2016.
"A economia dos EUA teve um tropeço na primeira metade de 2016 (...) mas os dados sobre emprego foram relativamente bons, e existem promissores sinais positivos de queda da pobreza e aumento da renda média em 2015", acrescentou a também ex-ministra de Finanças da França.
Em relação à Europa, Lagarde disse que "o crescimento continua abaixo do normal, embora a atividade econômica esteja agora avançando sob as tensões geradas por uma alta dívida e enfraquecimento entre vários bancos".
No lado mais positivo estão China e Índia, que crescerão acima de 6% e 7%, respectivamente. Já Rússia e Brasil, de acordo com ela, "estão mostrando alguns sinais de melhora após um período de severa contração".
O Fundo apresentará seu relatório "Perspectivas Econômicas Globais" no dia 4 de outubro, em Washington.
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