Meirelles descarta aumento de impostos em 2017, mas quer mais arrecadação
São Paulo, 29 set (EFE).- O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, descartou nesta quinta-feira um aumento de impostos para o próximo ano, mas alertou para a necessidade de aumentar a arrecadação, que, segundo disse, pode se dar com privatizações, concessões e pelo próprio crescimento econômico.
"A princípio, no Orçamento de 2017 não contemplamos neste momento a necessidade de aumento de impostos", disse Meirelles, que participou hoje em São Paulo da premiação Estadão Empresas Mais, organizada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" em conjunto com a Fundação Instituto de Administração (FIA).
No entanto, o ministro advertiu que "existe sim uma necessidade de aumento da arrecadação total e acreditamos que uma parte dela virá do crescimento do PIB, e também existe receita de privatizações, concessões".
A retomada do crescimento está prevista para 2017 com um avanço de 1,1% do PIB, de acordo com os cálculos dos analistas do mercado.
A afirmação de Meirelles aconteceu quase de maneira paralela à divulgação por parte da Secretaria da Receita Federal de que a arrecadação de impostos e contribuições caiu 10% em agosto, em relação ao mesmo mês de 2015.
O resultado foi o pior para o oitavo mês nos últimos sete anos, um cenário que, de acordo com Meirelles, já era esperado e requer um "ajuste".
"É uma tendência histórica já comprovada de que quando o PIB está aumentando, a arrecadação cresce mais ainda. Quando o PIB está caindo, a arrecadação cai mais. O que nós estamos vendo agora é o resultado dessa recessão profunda em que o Brasil entrou já no final de 2014. Isso mostra a necessidade de fazer o ajuste que nós estamos propondo", destacou.
O titular da Fazenda também voltou a defender um limite de gastos públicos, ajustados pela inflação.
"É uma proposta que estamos hoje bastante confiantes de que será aprovada. Tivemos a reunião nesta semana e estavam lá grande parte dos líderes partidários no Palácio da Alvorada. O resultado foi bastante positivo", comentou.
No ato, no qual foram premiadas empresas e empreendedores brasileiros, Meirelles insistiu na necessidade de melhorar a competitividade do país.
"Idealizamos algumas medidas para aumentar a competitividade da economia e as reformas fundamentais. Parte de toda esta estrutura é a reforma da previdência, que é muito importante para a contenção do gasto público e também para a recuperação econômica", disse.
Nesse sentido, o ministro considerou que "esta recuperação da confiança e a melhora gradual da economia não nos levam a crer que o problema está resolvido".
"A princípio, no Orçamento de 2017 não contemplamos neste momento a necessidade de aumento de impostos", disse Meirelles, que participou hoje em São Paulo da premiação Estadão Empresas Mais, organizada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" em conjunto com a Fundação Instituto de Administração (FIA).
No entanto, o ministro advertiu que "existe sim uma necessidade de aumento da arrecadação total e acreditamos que uma parte dela virá do crescimento do PIB, e também existe receita de privatizações, concessões".
A retomada do crescimento está prevista para 2017 com um avanço de 1,1% do PIB, de acordo com os cálculos dos analistas do mercado.
A afirmação de Meirelles aconteceu quase de maneira paralela à divulgação por parte da Secretaria da Receita Federal de que a arrecadação de impostos e contribuições caiu 10% em agosto, em relação ao mesmo mês de 2015.
O resultado foi o pior para o oitavo mês nos últimos sete anos, um cenário que, de acordo com Meirelles, já era esperado e requer um "ajuste".
"É uma tendência histórica já comprovada de que quando o PIB está aumentando, a arrecadação cresce mais ainda. Quando o PIB está caindo, a arrecadação cai mais. O que nós estamos vendo agora é o resultado dessa recessão profunda em que o Brasil entrou já no final de 2014. Isso mostra a necessidade de fazer o ajuste que nós estamos propondo", destacou.
O titular da Fazenda também voltou a defender um limite de gastos públicos, ajustados pela inflação.
"É uma proposta que estamos hoje bastante confiantes de que será aprovada. Tivemos a reunião nesta semana e estavam lá grande parte dos líderes partidários no Palácio da Alvorada. O resultado foi bastante positivo", comentou.
No ato, no qual foram premiadas empresas e empreendedores brasileiros, Meirelles insistiu na necessidade de melhorar a competitividade do país.
"Idealizamos algumas medidas para aumentar a competitividade da economia e as reformas fundamentais. Parte de toda esta estrutura é a reforma da previdência, que é muito importante para a contenção do gasto público e também para a recuperação econômica", disse.
Nesse sentido, o ministro considerou que "esta recuperação da confiança e a melhora gradual da economia não nos levam a crer que o problema está resolvido".
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