Milhares de pessoas protestam em Argel contra reforma da previdência
Argel, 27 nov (EFE).- Milhares de funcionários públicos argelinos se manifestaram neste domingo no centro de Argel para protestar contra a nova lei da previdência que acaba com às aposentadorias antecipadas e obriga certos trabalhadores com cargos altos a se aposentar aos 60 anos.
Convocados por sindicatos independentes de diversos setores, os manifestantes caminharam da porta parlamento à emblemática Praça do "Grande Poste", no centro da capital. O protesto também teve a participação de deputados da Aliança para a Argélia Verde, do Partido dos Trabalhadores e da Frente das Forças Socialistas.
Dezenas de pessoas, algumas delas já perto da idade de se aposentar, foram detidas pelos policiais, agentes à paisana e soldados enviados pelo governo ao local.
O secretário-geral do Sindicato Nacional Autônomo de Professores de Ensino médio e Técnico (SNAPEST), Merian Mezian, afirmou estar satisfeito com o protesto, que ele qualificou de "bem-sucedido, apesar da repressão".
"Por causa da feroz repressão, não conseguimos continuar com o protesto contra o parlamento, mas o objetivo já foi alcançado, nossa mensagem chegou" disse ele, lamentando "a marginalização" política atual e destacando que os sindicatos foram recebidos em 2012 pela presidência.
Sobre isso, o chefe do grupo parlamentar e deputado do Partido dos Trabalhadores (oposição), Yelul Yudi, ressaltou que sua formação apresentou 30 emendas e defendeu que os manifestantes alcançaram o objetivo.
"É lamentável ver essas detenções em 2016, em um país que presume a democracia", disse Yelul.
A nova lei deve entrar em vigor em janeiro e prevê a aposentadoria antecipada dos trabalhadores "em postos de alta dificuldade", e adia por cinco anos, em condições especiais, a de determinadas categorias de alta especialização ou deficitárias.
Convocados por sindicatos independentes de diversos setores, os manifestantes caminharam da porta parlamento à emblemática Praça do "Grande Poste", no centro da capital. O protesto também teve a participação de deputados da Aliança para a Argélia Verde, do Partido dos Trabalhadores e da Frente das Forças Socialistas.
Dezenas de pessoas, algumas delas já perto da idade de se aposentar, foram detidas pelos policiais, agentes à paisana e soldados enviados pelo governo ao local.
O secretário-geral do Sindicato Nacional Autônomo de Professores de Ensino médio e Técnico (SNAPEST), Merian Mezian, afirmou estar satisfeito com o protesto, que ele qualificou de "bem-sucedido, apesar da repressão".
"Por causa da feroz repressão, não conseguimos continuar com o protesto contra o parlamento, mas o objetivo já foi alcançado, nossa mensagem chegou" disse ele, lamentando "a marginalização" política atual e destacando que os sindicatos foram recebidos em 2012 pela presidência.
Sobre isso, o chefe do grupo parlamentar e deputado do Partido dos Trabalhadores (oposição), Yelul Yudi, ressaltou que sua formação apresentou 30 emendas e defendeu que os manifestantes alcançaram o objetivo.
"É lamentável ver essas detenções em 2016, em um país que presume a democracia", disse Yelul.
A nova lei deve entrar em vigor em janeiro e prevê a aposentadoria antecipada dos trabalhadores "em postos de alta dificuldade", e adia por cinco anos, em condições especiais, a de determinadas categorias de alta especialização ou deficitárias.
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