Câmaras de Comércio alertam que "Brexit" afetará economia inglesa em 2017
Londres, 12 dez (EFE).- A associação das Câmaras de Comércio Britânicas (BCC, por sua sigla em inglês) advertiu nesta segunda-feira que o efeito do "Brexit" será notado na economia nacional a partir de 2017, especialmente na queda da libra e no aumento da inflação.
Em um relatório, a organização alerta que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) esperado para este ano, de 2,1%, contrastará com um arrefecimento nos anos seguintes.
A BCC revisou para cima, de 1 a 1,1%, sua previsão de crescimento para 2017, embora a mantenha muito abaixo da atual, e a rebaixou, de 1,8 a 1,4%, em 2018, quando espera que haja "uma menor atividade econômica, uma erosão do crescimento dos salários e das exportações, e um aumento do déficit líquido estatal".
"A queda da libra e o aumento da inflação estão começando a afetar as comunidades empresariais e os consumidores em todo o Reino Unido", declarou o diretor-geral, Adam Marshall.
"Embora uma libra mais frágil seja incentivo para algumas empresas exportadoras, muitas outras a verão como algo menos positivo, pois não se beneficiam disso", apontou.
A BCC pede ao governo que ofereça "mais incentivos para o investimento e as exportações nos próximos meses e anos" e que, quando começarem as negociações para a saída da União Europeia (UE), "ajude as empresas a superar os riscos, reais e percebidos, derivados da incerteza política".
O governo "deveria começar por esclarecer o mais rápido possível o futuro status dos trabalhadores europeus (no Reino Unido), para pôr fim à incerteza que isto cria tanto aos empregados como às empresas", acrescentou.
As previsões de crescimento da BCC são inferiores às do governo, menos para 2016, já que ambos coincidem no número de 2,1%.
O Executivo conservador prevê um crescimento de 1,4% em 2017 -contra os 2,2% estimados em março-, e 1,7% em 2018.
Em um relatório, a organização alerta que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) esperado para este ano, de 2,1%, contrastará com um arrefecimento nos anos seguintes.
A BCC revisou para cima, de 1 a 1,1%, sua previsão de crescimento para 2017, embora a mantenha muito abaixo da atual, e a rebaixou, de 1,8 a 1,4%, em 2018, quando espera que haja "uma menor atividade econômica, uma erosão do crescimento dos salários e das exportações, e um aumento do déficit líquido estatal".
"A queda da libra e o aumento da inflação estão começando a afetar as comunidades empresariais e os consumidores em todo o Reino Unido", declarou o diretor-geral, Adam Marshall.
"Embora uma libra mais frágil seja incentivo para algumas empresas exportadoras, muitas outras a verão como algo menos positivo, pois não se beneficiam disso", apontou.
A BCC pede ao governo que ofereça "mais incentivos para o investimento e as exportações nos próximos meses e anos" e que, quando começarem as negociações para a saída da União Europeia (UE), "ajude as empresas a superar os riscos, reais e percebidos, derivados da incerteza política".
O governo "deveria começar por esclarecer o mais rápido possível o futuro status dos trabalhadores europeus (no Reino Unido), para pôr fim à incerteza que isto cria tanto aos empregados como às empresas", acrescentou.
As previsões de crescimento da BCC são inferiores às do governo, menos para 2016, já que ambos coincidem no número de 2,1%.
O Executivo conservador prevê um crescimento de 1,4% em 2017 -contra os 2,2% estimados em março-, e 1,7% em 2018.
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