Chanceler venezuelana comparece à reunião do Mercosul marcada por polêmica
Buenos Aires, 14 dez (EFE).- A chanceler da Venezuela, Delcy Rodríguez, compareceu nesta quarta-feira à sede do Ministério das Relações Exteriores da Argentina para assistir à 11ª Reunião Extraordinária do Conselho do Mercado Comum (CMC) do Mercosul, que esteve cercada de polêmica depois que seu equivalente paraguaio, Eladio Loizaga, disse que ela não tinha sido convidada.
A máxima representante da diplomacia da Venezuela, país que foi suspenso no início do mês do bloco regional por não cumprir o Protocolo de Adesão, chegou em torno das 10h locais de Buenos Aires (11h de Brasília) ao edifício onde está reunido o CMC, que - segundo a legislação - é integrado pelos chanceleres e/ou ministros de Economia dos Estados Partes.
A ministra chegou ao recinto - onde havia cerca de 50 pessoas que manifestavam apoio a seu país - em um carro, e não saiu para fazer declarações à imprensa, mas fontes diplomáticas confirmaram sua chegada.
A chanceler venezuelana desembarcou na madrugada desta quarta-feira em Buenos Aires acompanhada de seu colega boliviano, David Choquehuanca, para assistir a essa reunião da organização fundada em 1991 por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A Venezuela entrou no grupo em 2012 e a Bolívia se encontra em processo de adesão.
"Estamos a caminho da Chancelaria argentina para a reunião de chanceleres do Mercosul! Ao grande povo argentino, saúde!", escreveu a chanceler venezuelana no Twitter na manhã de hoje.
Na terça-feira, no meio de uma forte polêmica, Delcy Rodríguez confirmou que viajaria ao país presidido por Mauricio Macri para participar do encontro, no qual será discutido o plano de ação para o primeiro semestre de 2017 - cuja presidência temporária será exercida pela Argentina - poucas semanas depois de a Venezuela ter sido suspensa do bloco.
Pouco antes, o chanceler paraguaio havia dito que a Venezuela tinha que se submeter à decisão tomada "no dia 2 de dezembro" com a qual Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, os Estados Parte, suspenderam o país petroleiro de seus direitos o que, portanto, o impediria de "participar dessa reunião".
Os países fundadores do bloco comunicaram em 2 de dezembro à Venezuela que o país estava suspenso de exercer seus "direitos inerentes" como Estado Parte do bloco por não ter cumprido os requisitos necessários para sua adesão, uma decisão que o governo de Nicolás Maduro rejeitou ao considerá-la "ilegal".
Às 14h30 horas (15h30 de Brasília), espera-se que a ministra das Relações Exteriores argentina, Susana Malcorra, ofereça uma entrevista coletiva para explicar os detalhes da reunião.
A agenda de Delcy Rodríguez será concluída com um encontro com deputados do partido kirchnerista Frente para a Vitória e com uma visita ao Instituto Pátria, vinculado ao movimento político liderado pela ex-presidente Cristina Kirchner, onde manterá um debate com representantes de "movimentos políticos, sociais e populares argentinos que apoiam o governo e o povo Bolivariano".
A máxima representante da diplomacia da Venezuela, país que foi suspenso no início do mês do bloco regional por não cumprir o Protocolo de Adesão, chegou em torno das 10h locais de Buenos Aires (11h de Brasília) ao edifício onde está reunido o CMC, que - segundo a legislação - é integrado pelos chanceleres e/ou ministros de Economia dos Estados Partes.
A ministra chegou ao recinto - onde havia cerca de 50 pessoas que manifestavam apoio a seu país - em um carro, e não saiu para fazer declarações à imprensa, mas fontes diplomáticas confirmaram sua chegada.
A chanceler venezuelana desembarcou na madrugada desta quarta-feira em Buenos Aires acompanhada de seu colega boliviano, David Choquehuanca, para assistir a essa reunião da organização fundada em 1991 por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A Venezuela entrou no grupo em 2012 e a Bolívia se encontra em processo de adesão.
"Estamos a caminho da Chancelaria argentina para a reunião de chanceleres do Mercosul! Ao grande povo argentino, saúde!", escreveu a chanceler venezuelana no Twitter na manhã de hoje.
Na terça-feira, no meio de uma forte polêmica, Delcy Rodríguez confirmou que viajaria ao país presidido por Mauricio Macri para participar do encontro, no qual será discutido o plano de ação para o primeiro semestre de 2017 - cuja presidência temporária será exercida pela Argentina - poucas semanas depois de a Venezuela ter sido suspensa do bloco.
Pouco antes, o chanceler paraguaio havia dito que a Venezuela tinha que se submeter à decisão tomada "no dia 2 de dezembro" com a qual Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, os Estados Parte, suspenderam o país petroleiro de seus direitos o que, portanto, o impediria de "participar dessa reunião".
Os países fundadores do bloco comunicaram em 2 de dezembro à Venezuela que o país estava suspenso de exercer seus "direitos inerentes" como Estado Parte do bloco por não ter cumprido os requisitos necessários para sua adesão, uma decisão que o governo de Nicolás Maduro rejeitou ao considerá-la "ilegal".
Às 14h30 horas (15h30 de Brasília), espera-se que a ministra das Relações Exteriores argentina, Susana Malcorra, ofereça uma entrevista coletiva para explicar os detalhes da reunião.
A agenda de Delcy Rodríguez será concluída com um encontro com deputados do partido kirchnerista Frente para a Vitória e com uma visita ao Instituto Pátria, vinculado ao movimento político liderado pela ex-presidente Cristina Kirchner, onde manterá um debate com representantes de "movimentos políticos, sociais e populares argentinos que apoiam o governo e o povo Bolivariano".
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