Secretário do Tesouro dos EUA adverte Trump sobre déficit fiscal
Washington, 20 dez (EFE).- O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Jacob Lew, advertiu nesta terça-feira o presidente eleito Donald Trump que seus planos de reduzir impostos e aumentar os investimentos em infraestrutura poderiam aprofundar a crise fiscal do país.
"Se você abre uma grande brecha fiscal, o único modo de fechá-la é reduzindo as despesas e aumentando os impostos", disse Lew em uma entrevista à emissora "Fox", na qual advertiu que essas medidas colocariam em perigo programas populares de assistência de saúde e alimentícia aos setores mais necessitados da população.
O déficit aumentou no último ano fiscal, que se encerrou no dia 30 de setembro, em 34% e alcançou US$ 587 bilhões, o que representa 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB), acima dos 2,5% do exercício anterior.
O governo vinha reduzindo este desequilíbrio paulatinamente desde 2009, quando - impulsionado pela crise financeira - os números vermelhos dispararam até US$ 1,4 trilhão.
No entanto, o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês) projeta que, a partir de agora, o déficit voltará a crescer até atingir US$ 1 trilhão novamente em 2022, devido ao aumento nos custos associados à Previdência Social em consonância com o envelhecimento da população.
E isso sem contar com os planos de Trump de reduzir os impostos e aumentar os investimentos em infraestruturas públicas, o que, segundo Lew, poderia agravar o déficit.
Segundo o secretário do Tesouro, o déficit fiscal é algo que "não pode ser ignorado".
"Suspeito que o ambiente em Washington não vai se concentrar tanto na brecha fiscal nos próximos anos, mas é verdadeiramente importante que a mantenhamos sob vigília", insistiu Lew em referência tanto à equipe econômica de Trump como ao Congresso, controlado pelos republicanos na Câmara e no Senado.
Trump propôs a recomposição do sistema fiscal e uma redução da carga de impostos sobre as empresas para reativar a economia e conta com o apoio do Congresso republicano para isso.
"Se você abre uma grande brecha fiscal, o único modo de fechá-la é reduzindo as despesas e aumentando os impostos", disse Lew em uma entrevista à emissora "Fox", na qual advertiu que essas medidas colocariam em perigo programas populares de assistência de saúde e alimentícia aos setores mais necessitados da população.
O déficit aumentou no último ano fiscal, que se encerrou no dia 30 de setembro, em 34% e alcançou US$ 587 bilhões, o que representa 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB), acima dos 2,5% do exercício anterior.
O governo vinha reduzindo este desequilíbrio paulatinamente desde 2009, quando - impulsionado pela crise financeira - os números vermelhos dispararam até US$ 1,4 trilhão.
No entanto, o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês) projeta que, a partir de agora, o déficit voltará a crescer até atingir US$ 1 trilhão novamente em 2022, devido ao aumento nos custos associados à Previdência Social em consonância com o envelhecimento da população.
E isso sem contar com os planos de Trump de reduzir os impostos e aumentar os investimentos em infraestruturas públicas, o que, segundo Lew, poderia agravar o déficit.
Segundo o secretário do Tesouro, o déficit fiscal é algo que "não pode ser ignorado".
"Suspeito que o ambiente em Washington não vai se concentrar tanto na brecha fiscal nos próximos anos, mas é verdadeiramente importante que a mantenhamos sob vigília", insistiu Lew em referência tanto à equipe econômica de Trump como ao Congresso, controlado pelos republicanos na Câmara e no Senado.
Trump propôs a recomposição do sistema fiscal e uma redução da carga de impostos sobre as empresas para reativar a economia e conta com o apoio do Congresso republicano para isso.
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