Coffee shop mais antigo de Amsterdam será fechado por estar próximo a escola
Bruxelas, 31 dez (EFE).- O coffee shop mais antigo de Amsterdam fechará as portas neste domingo, após quatro décadas de funcionamento, para cumprir as novas leis locais que proíbem que estes estabelecimentos, onde o haxixe é vendido legalmente, se encontrem a menos de 250 metros de uma instituição de ensino.
O café Mellow Yellow foi inaugurado em 1973 em uma padaria ocupada e foi o primeiro estabelecimento do tipo a ser criado na capital holandesa, segundo o portal de notícias "Dutchnews.nl".
Nele, os clientes podiam pedir uma xícara de chá e comprar maconha do dono, aproveitando assim uma brecha na legislação da época, o que permitia a venda desta "droga branda".
O nome do estabelecimento, inspirado na canção homônima do escocês Donovan sobre fumar cascas de banana era um "código para dizer que lá era possível comprar erva", explicou o fundador, Wernard Bruining, ao jornal holandês "Volkskrant".
O bar, hoje ponto de referência nas rotas turísticas que exploram esta parte da história recente de Amsterdam, abriu o precedente de um sistema que depois se generalizou em toda a Holanda, onde se permite a venda de haxixe e maconha em um número reduzido de estabelecimentos - conhecidos como coffee shops - e sob algumas condições.
A partir do dia 1º de janeiro de 2017, Mellow Yellow terá que fechar por estar a 230 metros de uma escola, menos que o mínimo de 250 metros exigido pela nova legislação aprovada pela Prefeitura, apesar das autoridades reconhecerem que a maioria dos estudantes são maiores de idade.
Outros oito cafés também terão que fechar as portas pelo mesmo motivo em 2017, enquanto 11 já fecharam em 2016. A lei foi introduzida para evitar a aplicação da legislação nacional que desde 2012 proíbe em todo o país a venda das drogas nos coffee shops a turistas estrangeiros.
As autoridades locais consideraram que a proibição de venda a turistas nos cafés teria levado a uma explosão do tráfico de drogas na rua e introduziram, em vez disso, restrições só para os estabelecimentos próximos às escolas.
O governo holandês tentou nos últimos anos limitar o chamado "turismo de drogas" e, em geral, reduzir a afluência em massa de turistas e elevar a qualidade do turismo em Amsterdam, que conta com apenas 800 mil habitantes, mas que em 2016 recebeu mais de 5,2 milhões de visitantes.
O café Mellow Yellow foi inaugurado em 1973 em uma padaria ocupada e foi o primeiro estabelecimento do tipo a ser criado na capital holandesa, segundo o portal de notícias "Dutchnews.nl".
Nele, os clientes podiam pedir uma xícara de chá e comprar maconha do dono, aproveitando assim uma brecha na legislação da época, o que permitia a venda desta "droga branda".
O nome do estabelecimento, inspirado na canção homônima do escocês Donovan sobre fumar cascas de banana era um "código para dizer que lá era possível comprar erva", explicou o fundador, Wernard Bruining, ao jornal holandês "Volkskrant".
O bar, hoje ponto de referência nas rotas turísticas que exploram esta parte da história recente de Amsterdam, abriu o precedente de um sistema que depois se generalizou em toda a Holanda, onde se permite a venda de haxixe e maconha em um número reduzido de estabelecimentos - conhecidos como coffee shops - e sob algumas condições.
A partir do dia 1º de janeiro de 2017, Mellow Yellow terá que fechar por estar a 230 metros de uma escola, menos que o mínimo de 250 metros exigido pela nova legislação aprovada pela Prefeitura, apesar das autoridades reconhecerem que a maioria dos estudantes são maiores de idade.
Outros oito cafés também terão que fechar as portas pelo mesmo motivo em 2017, enquanto 11 já fecharam em 2016. A lei foi introduzida para evitar a aplicação da legislação nacional que desde 2012 proíbe em todo o país a venda das drogas nos coffee shops a turistas estrangeiros.
As autoridades locais consideraram que a proibição de venda a turistas nos cafés teria levado a uma explosão do tráfico de drogas na rua e introduziram, em vez disso, restrições só para os estabelecimentos próximos às escolas.
O governo holandês tentou nos últimos anos limitar o chamado "turismo de drogas" e, em geral, reduzir a afluência em massa de turistas e elevar a qualidade do turismo em Amsterdam, que conta com apenas 800 mil habitantes, mas que em 2016 recebeu mais de 5,2 milhões de visitantes.
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