Banco Central baixa juros pela 3ª vez consecutiva; corte é o maior em 5 anos
São Paulo, 11 jan (EFE).- O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou nesta quarta-feira a terceira redução seguida na taxa básica de juros (Selic), desta vez a maior em cinco anos, de 0,75%, situando-a em 13%.
O tamanho do corte surpreendeu o mercado, que esperava uma queda menor, de 0,5%. Este é o menor patamar da Selic desde abril de 2015, quando a taxa era de 12,75%.
Em sua primeira reunião do ano, o Copom acelerou o ritmo da redução das taxas de juros diante da "evidência" de que a "retomada da atividade econômica ainda será lenta e gradual", como explicou em comunicado.
O Produto Interno Bruto (PIB) encolheu 3,8% em 2015, seu pior resultado em 25 anos, e os analistas preveem para o cálculo de 2016 uma retração de 3,5%. O Brasil não registrava dois anos consecutivos de crescimento negativo desde 1930.
A autoridade monetária também justificou sua decisão com a melhora da inflação, que fechou 2016 em 6,29%, dentro do chamado "teto da meta" que é de 6,5%.
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) disse em comunicado que a redução da Selic é "o primeiro passo para a retomada do crescimento econômico e para a geração de empregos que o Brasil precisa".
No entanto, a Fiesp explicou que "é necessário aumentar o crédito da economia para que as empresas invistam e as famílias consumam".
A decisão também foi comemorada pelo setor bancário. O presidente do Santander Brasil, Sergio Rial, ressaltou que é "necessário recolocar as taxas de juros diante da nova realidade inflacionária".
De acordo com Rial, esta realidade permitirá que o Banco Central "conduza o Brasil a uma taxa de um dígito percentual".
O tamanho do corte surpreendeu o mercado, que esperava uma queda menor, de 0,5%. Este é o menor patamar da Selic desde abril de 2015, quando a taxa era de 12,75%.
Em sua primeira reunião do ano, o Copom acelerou o ritmo da redução das taxas de juros diante da "evidência" de que a "retomada da atividade econômica ainda será lenta e gradual", como explicou em comunicado.
O Produto Interno Bruto (PIB) encolheu 3,8% em 2015, seu pior resultado em 25 anos, e os analistas preveem para o cálculo de 2016 uma retração de 3,5%. O Brasil não registrava dois anos consecutivos de crescimento negativo desde 1930.
A autoridade monetária também justificou sua decisão com a melhora da inflação, que fechou 2016 em 6,29%, dentro do chamado "teto da meta" que é de 6,5%.
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) disse em comunicado que a redução da Selic é "o primeiro passo para a retomada do crescimento econômico e para a geração de empregos que o Brasil precisa".
No entanto, a Fiesp explicou que "é necessário aumentar o crédito da economia para que as empresas invistam e as famílias consumam".
A decisão também foi comemorada pelo setor bancário. O presidente do Santander Brasil, Sergio Rial, ressaltou que é "necessário recolocar as taxas de juros diante da nova realidade inflacionária".
De acordo com Rial, esta realidade permitirá que o Banco Central "conduza o Brasil a uma taxa de um dígito percentual".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.