Peru encerra contrato de concessão de gasoduto com consórcio da Odebrecht
Lima, 23 jan (EFE).- O governo do Peru decidiu encerrar a concessão de um gasoduto no sul do país porque o consórcio encarregado do projeto não conseguiu o financiamento necessário para concluir as obras, informou nesta segunda-feira o ministro de Energia e Minas, Gonzalo Tamayo.
O consórcio é formado pela construtora brasileira Odebrecht, envolvida em um escândalo de corrupção que tem ramificações no Peru, a espanhola Enagás e a peruana Graña y Montero.
"O projeto do gasoduto não seguirá com os atuais parceiros. Eles não conseguiram mostrar que têm financiamento. Esse financiamento tinha que ser obtido com a comunidade financeira internacional", anunciou o ministro em entrevista à emissora "RPP Notícias".
"O consórcio não foi capaz de levar o gasoduto adiante porque o sistema financeiro não acredita nele", completou Tayomo, comunicando que informará oficialmente as empresas envolvidas sobre o encerramento do contrato amanhã.
Segundo o ministro, o governo tem um prazo de um ano para convocar uma nova licitação para o gasoduto. Na última sexta-feira, o consórcio liderado pela Odebrecht já tinha anunciado que devolveria a concessão ao Peru após não obter o dinheiro para tocar as obras.
O projeto do Gasoduto Sul Peruano prevê um investimento de US$ 7,32 bilhões para construir, operar e manter um sistema de transporte de gás natural por mais de 1.080 quilômetros, saindo da jazida de Camisea, no sul da Cordilheira dos Andes, até o Porto de Ilo. A concessão tinha um prazo de 34 anos.
O consórcio afirmou ter feito "todos os esforços possíveis" para dar continuidade ao projeto. A Odebrecht era a principal sócia do grupo, com 55% de participação, seguido da Enagás, com 25% e a Grãna y Montero, com 20%.
Em meio ao escândalo pelo pagamento de propina a funcionários públicos peruanos, a Odebrecht negociou no ano passado a venda de sua participação no gasoduto com a americana Sempra Energy, mas a companhia deixou as conversas porque o governo não quis mudar uma cláusula anticorrupção prevista no contrato.
De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, a Odebrecht pagou US$ 29 milhões em propinas no Peru entre 2004 e 2015, período que compreende os governos de Alejandro Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016).
O consórcio é formado pela construtora brasileira Odebrecht, envolvida em um escândalo de corrupção que tem ramificações no Peru, a espanhola Enagás e a peruana Graña y Montero.
"O projeto do gasoduto não seguirá com os atuais parceiros. Eles não conseguiram mostrar que têm financiamento. Esse financiamento tinha que ser obtido com a comunidade financeira internacional", anunciou o ministro em entrevista à emissora "RPP Notícias".
"O consórcio não foi capaz de levar o gasoduto adiante porque o sistema financeiro não acredita nele", completou Tayomo, comunicando que informará oficialmente as empresas envolvidas sobre o encerramento do contrato amanhã.
Segundo o ministro, o governo tem um prazo de um ano para convocar uma nova licitação para o gasoduto. Na última sexta-feira, o consórcio liderado pela Odebrecht já tinha anunciado que devolveria a concessão ao Peru após não obter o dinheiro para tocar as obras.
O projeto do Gasoduto Sul Peruano prevê um investimento de US$ 7,32 bilhões para construir, operar e manter um sistema de transporte de gás natural por mais de 1.080 quilômetros, saindo da jazida de Camisea, no sul da Cordilheira dos Andes, até o Porto de Ilo. A concessão tinha um prazo de 34 anos.
O consórcio afirmou ter feito "todos os esforços possíveis" para dar continuidade ao projeto. A Odebrecht era a principal sócia do grupo, com 55% de participação, seguido da Enagás, com 25% e a Grãna y Montero, com 20%.
Em meio ao escândalo pelo pagamento de propina a funcionários públicos peruanos, a Odebrecht negociou no ano passado a venda de sua participação no gasoduto com a americana Sempra Energy, mas a companhia deixou as conversas porque o governo não quis mudar uma cláusula anticorrupção prevista no contrato.
De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, a Odebrecht pagou US$ 29 milhões em propinas no Peru entre 2004 e 2015, período que compreende os governos de Alejandro Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016).
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