CFIA do Cazaquistão se centra em finanças islâmicas
Astana, 13 mar (EFE).- O Cazaquistão pretende fazer das finanças islâmicas um motor fundamental para o desenvolvimento do Centro Financeiro Internacional de Astana (CFIA), disse nesta terça-feira o responsável desta instituição, Kairat Kelimbetov.
Durante um fórum realizado em Astana e centrado no desenvolvimento dos bancos islâmicos na Comunidade dos Estados Independentes (CEI), Kelimbetov sustentou que este mercado em auge, avaliado em US$ 3 trilhões, é grande demais para ser ignorado.
"Atualmente Grã-Bretanha, Luxemburgo, Japão e Hong Kong estão desenvolvendo ativamente este tipo de instrumento. O Cazaquistão também aproveitará esta oportunidade para atrair estes investimentos a nosso país", disse Kelimbetov à Agência EFE.
O diretor do CFIA lembrou que o país centro-asiático esteve trabalhando na criação e melhora de seu marco regulador para o financiamento islâmico desde 2008.
Uma lei que permite a emissão de Sukuk, bônus comprometidos com a lei islâmica ou Sharia, entrou em vigor em novembro de 2015.
"A seguinte etapa será trabalhar dentro do marco das finanças islâmicas no CFIA. A partir de 1º de janeiro de 2018, esperamos uma grande quantidade de solicitações de licenças de financiamento islâmica", disse Kelimbetov.
Nos próximos dois anos, o Banco Islâmico de Desenvolvimento planeja investir US$ 300 milhões no Cazaquistão, tanto através de instituições islâmicas como mediante outros instrumentos.
"O papel do CFIA como vitrine para estes investimentos é apoiado por muitas instituições financeiras", afirmou Kelimbetov.
"Hoje os países de Ásia Central e os países da União Econômica Eurasiática mostram um grande interesse no financiamento islâmico porque é outra oportunidade para atrair investimentos sérios para o desenvolvimento de nossa economia", acrescentou.
O CFIA, que tem um regime legal baseado nos princípios do direito inglês, espera se transformar em um centro financeiro de referência para Ásia Central, da mesma forma que é no Oriente Médio, África e Ásia Meridional o Centro Financeiro Internacional de Dubai. EFE
kk-jrh/ff
Durante um fórum realizado em Astana e centrado no desenvolvimento dos bancos islâmicos na Comunidade dos Estados Independentes (CEI), Kelimbetov sustentou que este mercado em auge, avaliado em US$ 3 trilhões, é grande demais para ser ignorado.
"Atualmente Grã-Bretanha, Luxemburgo, Japão e Hong Kong estão desenvolvendo ativamente este tipo de instrumento. O Cazaquistão também aproveitará esta oportunidade para atrair estes investimentos a nosso país", disse Kelimbetov à Agência EFE.
O diretor do CFIA lembrou que o país centro-asiático esteve trabalhando na criação e melhora de seu marco regulador para o financiamento islâmico desde 2008.
Uma lei que permite a emissão de Sukuk, bônus comprometidos com a lei islâmica ou Sharia, entrou em vigor em novembro de 2015.
"A seguinte etapa será trabalhar dentro do marco das finanças islâmicas no CFIA. A partir de 1º de janeiro de 2018, esperamos uma grande quantidade de solicitações de licenças de financiamento islâmica", disse Kelimbetov.
Nos próximos dois anos, o Banco Islâmico de Desenvolvimento planeja investir US$ 300 milhões no Cazaquistão, tanto através de instituições islâmicas como mediante outros instrumentos.
"O papel do CFIA como vitrine para estes investimentos é apoiado por muitas instituições financeiras", afirmou Kelimbetov.
"Hoje os países de Ásia Central e os países da União Econômica Eurasiática mostram um grande interesse no financiamento islâmico porque é outra oportunidade para atrair investimentos sérios para o desenvolvimento de nossa economia", acrescentou.
O CFIA, que tem um regime legal baseado nos princípios do direito inglês, espera se transformar em um centro financeiro de referência para Ásia Central, da mesma forma que é no Oriente Médio, África e Ásia Meridional o Centro Financeiro Internacional de Dubai. EFE
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