Grécia adia para abril sua meta de chegar a um acordo com credores
Atenas, 17 mar (EFE).- As possibilidades de a Grécia e seus credores chegarem a um acordo que permita fechar a segunda avaliação do programa de resgate até a reunião do Eurogrupo da próxima segunda-feira ficaram remotas e o governo indica agora a reunião de 7 de abril como nova meta.
Segundo assinalaram à imprensa local grega nesta sexta-feira, os credores europeus não acreditam que os três dias que faltam para a reunião dos ministros de Economia e Finanças da zona do euro sejam suficientes para superar uma série de problemas que ainda não foram resolvidos.
Entre eles está chegar a um consenso sobre o número de anos em que a Grécia deverá conseguir um superávit primário de 3,5% do PIB, uma vez que esteja finalizado o programa de assistência financeira, ou seja, a partir de 2019.
Também não se chegou a um acordo no que diz respeito aos detalhes das medidas financeiras adicionais que a Grécia se comprometeu a aplicar a partir de 2019 para garantir que poderá alcançar esse elevado superávit primário.
Para isso, o país deverá reduzir ao mínimo as isenções de impostos e aplicar novos cortes no sistema previdenciário.
Além disso, há o enfrentamento entre o governo de Alexis Tsipras e os credores, especialmente o Fundo Monetário Internacional (FMI), sobre a reforma trabalhista, uma questão que, segundo o jornal "Kathimerini", que citou hoje uma fonte europeia das negociações, é atualmente insolúvel e deverá ficar para a terceira revisão do resgate.
Enquanto isso, o ministro das Finanças da Grécia, Euclides Tsakalotos, já não fala de um acordo até segunda-feira, mas indica a reunião do Eurogrupo que será realizada em 7 de abril.
Em uma sessão da comissão parlamentar de Finanças, Tsakalotos disse que o cenário "mais provável" e uma "meta alcançável" é o dia 7 de abril.
O ministro voltou a condicionar o fechamento das negociações a que os credores se comprometam a abrir o debate sobre a reestruturação da dívida em médio prazo, para que a Grécia possa retornar ao programa de compra de bônus do Banco Central Europeu (BCE).
A reestruturação da dívida é uma das condições também exigidas pelo FMI em troca de participar deste terceiro resgate, no qual, até o momento, a organização tem apenas papel de assessoria.
Segundo informações do jornal "Financial Times", o Partido Republicano no Congresso dos Estados Unidos estaria pressionando o presidente Donald Trump para que aumente sua influência no FMI e faça com que a organização não participe do programa de ajuda à Grécia.
Enquanto isso, a situação econômica na Grécia volta a piorar e, após os dados sobre o retrocesso econômico e o aumento do desemprego no último trimestre de 2016, depois de vários meses com sinais positivos, hoje foram apresentados números sobre o aumento das dívidas com Estado de particulares e empresas.
Apenas em janeiro, os pagamentos em atraso para o Estado chegaram a 1,63 bilhão de euros, o que elevou a dívida total para 96,92 bilhões de euros, segundo os dados divulgados hoje pelo Escritório de Arrecadação Pública da Grécia.
Segundo assinalaram à imprensa local grega nesta sexta-feira, os credores europeus não acreditam que os três dias que faltam para a reunião dos ministros de Economia e Finanças da zona do euro sejam suficientes para superar uma série de problemas que ainda não foram resolvidos.
Entre eles está chegar a um consenso sobre o número de anos em que a Grécia deverá conseguir um superávit primário de 3,5% do PIB, uma vez que esteja finalizado o programa de assistência financeira, ou seja, a partir de 2019.
Também não se chegou a um acordo no que diz respeito aos detalhes das medidas financeiras adicionais que a Grécia se comprometeu a aplicar a partir de 2019 para garantir que poderá alcançar esse elevado superávit primário.
Para isso, o país deverá reduzir ao mínimo as isenções de impostos e aplicar novos cortes no sistema previdenciário.
Além disso, há o enfrentamento entre o governo de Alexis Tsipras e os credores, especialmente o Fundo Monetário Internacional (FMI), sobre a reforma trabalhista, uma questão que, segundo o jornal "Kathimerini", que citou hoje uma fonte europeia das negociações, é atualmente insolúvel e deverá ficar para a terceira revisão do resgate.
Enquanto isso, o ministro das Finanças da Grécia, Euclides Tsakalotos, já não fala de um acordo até segunda-feira, mas indica a reunião do Eurogrupo que será realizada em 7 de abril.
Em uma sessão da comissão parlamentar de Finanças, Tsakalotos disse que o cenário "mais provável" e uma "meta alcançável" é o dia 7 de abril.
O ministro voltou a condicionar o fechamento das negociações a que os credores se comprometam a abrir o debate sobre a reestruturação da dívida em médio prazo, para que a Grécia possa retornar ao programa de compra de bônus do Banco Central Europeu (BCE).
A reestruturação da dívida é uma das condições também exigidas pelo FMI em troca de participar deste terceiro resgate, no qual, até o momento, a organização tem apenas papel de assessoria.
Segundo informações do jornal "Financial Times", o Partido Republicano no Congresso dos Estados Unidos estaria pressionando o presidente Donald Trump para que aumente sua influência no FMI e faça com que a organização não participe do programa de ajuda à Grécia.
Enquanto isso, a situação econômica na Grécia volta a piorar e, após os dados sobre o retrocesso econômico e o aumento do desemprego no último trimestre de 2016, depois de vários meses com sinais positivos, hoje foram apresentados números sobre o aumento das dívidas com Estado de particulares e empresas.
Apenas em janeiro, os pagamentos em atraso para o Estado chegaram a 1,63 bilhão de euros, o que elevou a dívida total para 96,92 bilhões de euros, segundo os dados divulgados hoje pelo Escritório de Arrecadação Pública da Grécia.
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