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G20 trabalhará para "fortalecer contribuição do comércio a economias"

18/03/2017 12h43

Baden Baden (Alemanha), 18 mar (EFE) .- Os países do G20 disseram neste sábado, após se reunirem, que trabalharão "para fortalecer a contribuição do comércio" à economia global, assim como para "reduzir a desigualdade" no objetivo de crescimento econômico.

No comunicado que resume as conclusões das negociações, realizadas na cidade alemã de Baden Baden, o G20 também mantém os compromissos adquiridos até agora com relação às taxas de câmbio para evitar desvalorizações e impulsionar a competitividade.

Os países do G20 também se comprometem a "calibrar cuidadosamente e comunicar claramente" suas ações de política macroeconômica e estruturais "para reduzir a incerteza política, minimizar contágios negativos e promover a transparência".

"Estamos trabalhando para fortalecer a contribuição do comércio em nossas economias. Nos esforçaremos em reduzir os desequilíbrios globais excessivos, promover uma inclusão e justiça maior e reduzir a desigualdade em nossa aspiração de crescimento econômico", acrescenta no comunicado.

Os países também querem aprofundar e ampliar a cooperação econômica e financeira internacional com os africanos.

Os G20 reiterou seu compromisso de apoiar a implementação e finalização dos acordos sobre a reforma do setor financeiro, além de também apoiar as recomendações do Conselho de Estabilidade Financeira para fazer frente aos pontos fracos estruturais das atividades de gestão de ativos.

O G20 também pediu a esta organização de estabilidade financeira que faça um relatório em julho de 2017 sobre os progressos realizados em seu trabalho.

O grupo seguirá observando os riscos no sistema financeiro, incluídos os derivados dos denominados "bancos na sombra", que faz alusão àquelas entidades que realizam operações financeiras que não estão regulamentadas.

Os países do G20 querem seguir trabalhando para finalizar a regulamentação bancária da Basileia III, que estabelece os requisitos de capital mínimo que devem ter os bancos para poder fazer frente a suas posições de risco.

Basileia III foi criada em dezembro de 2010 pelo Conselho de Estabilidade Financeira e o G20 depois da explosão da última crise financeira internacional de 2008.