China suspende importações de carne brasileira até receber esclarecimentos
Brasília, 20 mar (EFE).- O governo federal anunciou que informará as autoridades da China nesta segunda-feira sobre detalhes da Operação Carne Fraca, que investiga fraudes no setor no Brasil, após Pequim suspender temporariamente as importações.
Em comunicado, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) disse que a China comunicou oficialmente Brasília que "a China não desembarcará as carnes importadas do Brasil" até receber informações satisfatórias sobre a situação.
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, oferecerá todos os esclarecimentos aos chineses em uma videoconferência que será realizada na noite de hoje, disse o comunicado.
A nota acrescenta que, até agora, a China foi o único país que comunicou oficialmente restrições às importações de carnes brasileiras. No entanto, a Coreia do Sul e o Chile também anunciaram embargos após a Operação Carne Fraca, que desarticulou uma organização criminosa integrada por produtores e fiscais sanitários.
De acordo com o Mapa, 65 empresas brasileiras estão certificadas para exportar carnes para a China, um dos principais destinos dos alimentos do país no exterior.
A Operação Carne Fraca desarticulou um esquema de adulteração de carnes para poder vender produtos vencidos ou cujo consumo não é recomendado. Os 33 fiscais sanitários presos pela Polícia Federal flexibilizavam as inspeções em troca de propina cobrada de fábricas ligadas a grupos como o BRF e o JBS, dois dos maiores exportadores mundiais do produto.
O presidente Michel Temer voltou a minimizar hoje o problema e disse que a fraude envolve um grupo muito pequeno de frigoríficos. Além disso, Temer disse que o setor é muito importante no país para ser comprometido por uma "coisa menor".
"Temos 4.850 frigoríficos no Brasil, apenas três foram alvo de intervenção e outros 18 são investigados", disse o presidente ao defender a qualidade da carne brasileira e o rigor da fiscalização sanitária no país.
O Brasil é o maior exportador mundial de carne bovina e de frango, além de ocupar a quarta posição nos embarques de carne suína. As vendas para o exterior nos três setores representaram 7,2% das receitas do segmento no ano passado, com US$ 11,6 bilhões.
Em comunicado, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) disse que a China comunicou oficialmente Brasília que "a China não desembarcará as carnes importadas do Brasil" até receber informações satisfatórias sobre a situação.
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, oferecerá todos os esclarecimentos aos chineses em uma videoconferência que será realizada na noite de hoje, disse o comunicado.
A nota acrescenta que, até agora, a China foi o único país que comunicou oficialmente restrições às importações de carnes brasileiras. No entanto, a Coreia do Sul e o Chile também anunciaram embargos após a Operação Carne Fraca, que desarticulou uma organização criminosa integrada por produtores e fiscais sanitários.
De acordo com o Mapa, 65 empresas brasileiras estão certificadas para exportar carnes para a China, um dos principais destinos dos alimentos do país no exterior.
A Operação Carne Fraca desarticulou um esquema de adulteração de carnes para poder vender produtos vencidos ou cujo consumo não é recomendado. Os 33 fiscais sanitários presos pela Polícia Federal flexibilizavam as inspeções em troca de propina cobrada de fábricas ligadas a grupos como o BRF e o JBS, dois dos maiores exportadores mundiais do produto.
O presidente Michel Temer voltou a minimizar hoje o problema e disse que a fraude envolve um grupo muito pequeno de frigoríficos. Além disso, Temer disse que o setor é muito importante no país para ser comprometido por uma "coisa menor".
"Temos 4.850 frigoríficos no Brasil, apenas três foram alvo de intervenção e outros 18 são investigados", disse o presidente ao defender a qualidade da carne brasileira e o rigor da fiscalização sanitária no país.
O Brasil é o maior exportador mundial de carne bovina e de frango, além de ocupar a quarta posição nos embarques de carne suína. As vendas para o exterior nos três setores representaram 7,2% das receitas do segmento no ano passado, com US$ 11,6 bilhões.
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