Trabalhadores suspendem greve após ultimato de mineradora no Chile
Santiago do Chile, 23 mar (EFE).- Os trabalhadores da mideradora chilena La Escondida, a maior produtora de cobre do mundo, decidiram nesta quinta-feira suspender a greve, que já dura 43 dias, após a empresa dar por encerradas as negociações com o sindicato e estipular o prazo até 28 de março para aceitem suas propostas.
Os funcionários, que reivindicam melhorias trabalhistas e salariais, devem voltar às atividades no próximo sábado, amparados por uma norma que permite manter por 18 meses a vigência do contrato coletivo anterior.
Marcelo Castillo, presidente da empresa, controlada pela australiana BHP Billiton, disse à imprensa local que esperava que parte dos 2.500 trabalhadores em greve aceitasse a proposta ou que o sindicato acatasse a norma mencionada.
Essa foi justamente a via adotada pelo sindicato, que após o anúncio do término da paralisação.
"Voltaremos ao trabalho no próximo sábado", disse aos jornalistas Carlos Allendes, porta-voz da organização sindical, que acrescentou que as atividades devem voltar à plena normalidade em duas semanas.
A norma, estabelecida no artigo 369 do Código do Trabalho, prorroga durante um ano e meio a vigência do último contrato coletivo, supondo que as partes retomem as negociações dispostas a firmar um novo vínculo.
Neste caso, a negociação acontecerá quando entrar em vigor uma reforma laboral impulsionada pelo governo de Michelle Bachelet, que fortalece os sindicados, proíbe as empresas de contratar substitutos em caso de greve e estabelece termos mínimos obrigatórios de negociação.
Na semana passada, a La Escondida melhorou alguns pontos de sua oferta original, como aumentar a bonificação dos trabalhadores, assim como um reajuste salarial equivalente à taxa de inflação e a igualdade de tratamento entre funcionários novos novos e antigos na concessão de alguns benefícios.
Os trabalhadores, que pediam originalmente um bônus de 25 milhões de pesos (R$ 116 mil) e um aumento salarial de 7%, reduziram suas demandas a três pontos que consideram inegociáveis: o tempo de jornada de trabalho e períodos de descanso, a manutenção dos benefícios do contrato coletivo anterior e o tratamento sem distinção entre funcionários novos e antigos.
No ano passado, a produção de cobre da mineradora La Escondida, cuja propriedade é dividida pela BHP Billiton (57,5%), com participações menores da americana Rio Tinto e as japonesas JECO Corporation e JECO 2, ultrapassou a marca de um milhão de toneladas. EFE
ns/cs
Os funcionários, que reivindicam melhorias trabalhistas e salariais, devem voltar às atividades no próximo sábado, amparados por uma norma que permite manter por 18 meses a vigência do contrato coletivo anterior.
Marcelo Castillo, presidente da empresa, controlada pela australiana BHP Billiton, disse à imprensa local que esperava que parte dos 2.500 trabalhadores em greve aceitasse a proposta ou que o sindicato acatasse a norma mencionada.
Essa foi justamente a via adotada pelo sindicato, que após o anúncio do término da paralisação.
"Voltaremos ao trabalho no próximo sábado", disse aos jornalistas Carlos Allendes, porta-voz da organização sindical, que acrescentou que as atividades devem voltar à plena normalidade em duas semanas.
A norma, estabelecida no artigo 369 do Código do Trabalho, prorroga durante um ano e meio a vigência do último contrato coletivo, supondo que as partes retomem as negociações dispostas a firmar um novo vínculo.
Neste caso, a negociação acontecerá quando entrar em vigor uma reforma laboral impulsionada pelo governo de Michelle Bachelet, que fortalece os sindicados, proíbe as empresas de contratar substitutos em caso de greve e estabelece termos mínimos obrigatórios de negociação.
Na semana passada, a La Escondida melhorou alguns pontos de sua oferta original, como aumentar a bonificação dos trabalhadores, assim como um reajuste salarial equivalente à taxa de inflação e a igualdade de tratamento entre funcionários novos novos e antigos na concessão de alguns benefícios.
Os trabalhadores, que pediam originalmente um bônus de 25 milhões de pesos (R$ 116 mil) e um aumento salarial de 7%, reduziram suas demandas a três pontos que consideram inegociáveis: o tempo de jornada de trabalho e períodos de descanso, a manutenção dos benefícios do contrato coletivo anterior e o tratamento sem distinção entre funcionários novos e antigos.
No ano passado, a produção de cobre da mineradora La Escondida, cuja propriedade é dividida pela BHP Billiton (57,5%), com participações menores da americana Rio Tinto e as japonesas JECO Corporation e JECO 2, ultrapassou a marca de um milhão de toneladas. EFE
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