City of London pede que acordo comercial com a UE "seja parecido com o atual"
Londres, 29 mar (EFE).- O governo britânico deve negociar um acordo comercial com a União Europeia (UE) "o mais parecido com a situação atual" e com "acesso recíproco aos mercados", afirmou nesta quarta-feira a Prefeitura da "City" de Londres, que representa os interesses do distrito financeiro.
O presidente do departamento de política da City of London Corporation, Mark Boleat, disse que é "essencial" que o Executivo da primeira-ministra, Theresa May, "obtenha um acordo transitório o mais rápido possível nas negociações para oferecer clareza e garantias às empresas e aos consumidores" britânicos e da UE.
"Isto garantiria a continuidade do comércio além da fronteira após o fim do período de negociação incluído no artigo 50 e proporcionaria uma ponte até o momento de ratificação do novo acordo de associação" entre o Reino Unido e o bloco europeu, acrescentou.
Boleat reconheceu que May "respeitou seu compromisso" de ativar no final de março o artigo 50 do Tratado de Lisboa, o que dá início ao prazo de dois anos de negociações com Bruxelas para a saída do país da UE, o que se concretizará em 29 de março de 2019.
O líder lembrou que o setor dos serviços financeiros e profissionais, que contribuem em torno de 12% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, é "um elemento fundamental para uma economia forte e sustentável".
Boleat afirmou que, no ano passado, o setor forneceu cerca de 128,2 bilhões de libras (148 bilhões de euros), além de 2,2 milhões de empregos em todo o país.
Em 2015, foram abonados 71,4 bilhões de libras (82,7 bilhões de euros) em impostos, afirmou.
May anunciou hoje perante o parlamento que ativou o artigo 50 e afirmou que planeja negociar com a UE um acordo que beneficie "todo o Reino Unido".
Os mercados se mantiveram em alta após este anúncio, à esperade conhecer o conteúdo da carta que o embaixador britânico em Bruxelas, Tim Barrow, entregou hoje ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.
O presidente do departamento de política da City of London Corporation, Mark Boleat, disse que é "essencial" que o Executivo da primeira-ministra, Theresa May, "obtenha um acordo transitório o mais rápido possível nas negociações para oferecer clareza e garantias às empresas e aos consumidores" britânicos e da UE.
"Isto garantiria a continuidade do comércio além da fronteira após o fim do período de negociação incluído no artigo 50 e proporcionaria uma ponte até o momento de ratificação do novo acordo de associação" entre o Reino Unido e o bloco europeu, acrescentou.
Boleat reconheceu que May "respeitou seu compromisso" de ativar no final de março o artigo 50 do Tratado de Lisboa, o que dá início ao prazo de dois anos de negociações com Bruxelas para a saída do país da UE, o que se concretizará em 29 de março de 2019.
O líder lembrou que o setor dos serviços financeiros e profissionais, que contribuem em torno de 12% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, é "um elemento fundamental para uma economia forte e sustentável".
Boleat afirmou que, no ano passado, o setor forneceu cerca de 128,2 bilhões de libras (148 bilhões de euros), além de 2,2 milhões de empregos em todo o país.
Em 2015, foram abonados 71,4 bilhões de libras (82,7 bilhões de euros) em impostos, afirmou.
May anunciou hoje perante o parlamento que ativou o artigo 50 e afirmou que planeja negociar com a UE um acordo que beneficie "todo o Reino Unido".
Os mercados se mantiveram em alta após este anúncio, à esperade conhecer o conteúdo da carta que o embaixador britânico em Bruxelas, Tim Barrow, entregou hoje ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.
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