May defenderá situação especial norte-irlandesa e processo de paz
Londres, 29 mar (EFE).- A primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou nesta quarta-feira na carta de ativação do "Brexit" que seu governo defenderá a situação especial da Irlanda do Norte para não prejudicar o processo de paz na província, assim como suas estreitas relações com a República da Irlanda.
Na carta que May enviou hoje ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, a "premier" conservadora recalcou que seu objetivo é que a Irlanda do Norte tenha uma fronteira aberta com a República da Irlanda para evitar o restabelecimento das barreiras do passado, em referência às restrições impostas durante o antigo conflito.
No texto da carta entregue pelo embaixador britânico na União Europeia (UE), Tim Barrow, o governo de Londres reserva um parágrafo em particular à situação na Irlanda do Norte, no qual destaca a importância de manter o processo de paz na região.
O Executivo britânico quer "evitar o retorno a uma fronteira dura" com a República da Irlanda, o único país do bloco comunitário que terá uma barreira terrestre com o Reino Unido após o "Brexit", além da Espanha com Gibraltar.
"Temos a grande responsabilidade de assegurar que não seja feito nada que possa pôr em xeque o processo de paz na Irlanda do Norte e que o Acordo de Belfast (também conhecido como Acordo de Sexta-Feira Santa, assinado em 1998) continua vigente", afirma a carta.
Esta questão levou o Sinn Féin, o segundo partido da província britânica, a pedir um referendo sobre a reunificação da Irlanda, depois que o eleitorado norte-irlandês rejeitou o "Brexit" na consulta de 23 de junho.
Além do impacto econômico que teria o restabelecimento de uma fronteira estrita na Irlanda, seus críticos sustentam que esta separação poderia acabar também com o processo de paz, que se beneficiou dos fundos europeus nas últimas duas décadas.
"Estamos totalmente dispostos a assegurar que os interesses especiais da Irlanda do Norte sejam protegidos", disse hoje May em sua declaração na câmara dos Comuns.
Na carta que May enviou hoje ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, a "premier" conservadora recalcou que seu objetivo é que a Irlanda do Norte tenha uma fronteira aberta com a República da Irlanda para evitar o restabelecimento das barreiras do passado, em referência às restrições impostas durante o antigo conflito.
No texto da carta entregue pelo embaixador britânico na União Europeia (UE), Tim Barrow, o governo de Londres reserva um parágrafo em particular à situação na Irlanda do Norte, no qual destaca a importância de manter o processo de paz na região.
O Executivo britânico quer "evitar o retorno a uma fronteira dura" com a República da Irlanda, o único país do bloco comunitário que terá uma barreira terrestre com o Reino Unido após o "Brexit", além da Espanha com Gibraltar.
"Temos a grande responsabilidade de assegurar que não seja feito nada que possa pôr em xeque o processo de paz na Irlanda do Norte e que o Acordo de Belfast (também conhecido como Acordo de Sexta-Feira Santa, assinado em 1998) continua vigente", afirma a carta.
Esta questão levou o Sinn Féin, o segundo partido da província britânica, a pedir um referendo sobre a reunificação da Irlanda, depois que o eleitorado norte-irlandês rejeitou o "Brexit" na consulta de 23 de junho.
Além do impacto econômico que teria o restabelecimento de uma fronteira estrita na Irlanda, seus críticos sustentam que esta separação poderia acabar também com o processo de paz, que se beneficiou dos fundos europeus nas últimas duas décadas.
"Estamos totalmente dispostos a assegurar que os interesses especiais da Irlanda do Norte sejam protegidos", disse hoje May em sua declaração na câmara dos Comuns.
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